10 erros comuns de português que você já pode ter cometido
Expressões e palavras que confundem até mesmo pessoas com domínio avançado do idioma
A Língua Portuguesa está repleta de regras e exceções que podem gerar confusão, tornando alguns erros comuns de português frequentes no dia a dia. Seja na escrita ou na fala, deslizes gramaticais e ortográficos podem comprometer a comunicação e até causar interpretações erradas.
Portanto, para evitar esses equívocos, é fundamental conhecer as diferenças entre termos semelhantes e entender quando usar cada um. A seguir, confira dez erros recorrentes e suas explicações.
Erros de português que confundem muitas pessoas
Muitas palavras e expressões da Língua Portuguesa possuem significados parecidos, mas não podem ser usadas da mesma forma. Isso faz com que erros comuns se tornem frequentes, mesmo entre pessoas com domínio avançado do idioma. Afinal, pequenos detalhes, como a regência de um verbo ou a diferença entre palavras homônimas, podem alterar o sentido da frase e causar confusões.
Para evitar esses deslizes, é essencial conhecer as regras e entender como aplicá-las corretamente. Confira alguns dos equívocos mais comuns e veja como usá-los da maneira certa.
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Houve e houveram
O verbo haver, quando tem sentido de existir, é um verbo impessoal e, portanto, deve ser usado no singular. Assim, a frase correta é: “Houve problemas na reunião”. Já ‘houveram’ só deve ser empregado como verbo auxiliar com sentido equivalente ao verbo ter, como em “Eles houveram de concordar”.
Mal e mau
‘Mau’ equivale a ‘bom’ em sentido oposto, enquanto ‘mal’ funciona como o contrário de ‘bem’. Assim, a frase correta seria “Ele é um mau aluno” (porque também poderíamos dizer “Ele é um bom aluno”). Já em “Ele acordou mal”, o termo faz sentido pois podemos dizer “Ele acordou bem”.
Onde e aonde
‘Onde’ é usado para indicar permanência (Onde você mora?). Já ‘aonde’ transmite a ideia de movimento (Aonde você vai depois do trabalho?).
A e há
Quando nos referimos ao passado, usamos ‘há’: “Cheguei há cinco minutos”. Já ‘a’ indica futuro ou distância: “Faltam dez minutos para a reunião” ou “O restaurante fica a três quilômetros daqui”.
Ao invés de e em vez de
‘Em vez de’ é utilizado quando há substituição de algo: “Em vez de café, vou tomar chá”. Já ‘ao invés’ de significa o contrário de algo: “Ao invés de ficar quieto, ele gritou”.
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Anexo e em anexo
O adjetivo ‘anexo’ deve concordar com o substantivo: “Segue anexa a foto”. No entanto, a expressão ‘em anexo’ é invariável, ou seja, não sofre alterações de gênero ou número.
Ela indica a maneira como o arquivo está sendo enviado e é classificada como uma locução adverbial de modo como por exemplo na frase “O trabalho de história está em anexo”.
Assistir ao e assistir o
O verbo assistir, no sentido de ver algo, exige a preposição ‘a’: “Vou assistir ao filme”. Mas no sentido de prestar assistência, não há necessidade da preposição: “O médico assistiu o paciente”.
Ratificar e retificar
‘Ratificar’ significa confirmar: “O diretor ratificou a decisão”. Porém, ‘retificar’ significa corrigir: “Preciso retificar a informação no relatório”.
Senão e se não
‘Senão’ pode significar caso contrário ou exceto: “Estude, senão você reprova” ou “Ninguém viu, senão ele”. Por outro lado, ‘se não’ indica condição: “Se não chover, vamos à praia”.
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Perca e perda
‘Perca’ é uma forma verbal: “Espero que ele não perca o voo”. Porém, ‘perda’ é um substantivo: “A perda do emprego foi difícil para ele”.
Prestar atenção ao contexto e conhecer as regras gramaticais ajuda a evitar esses erros comuns de português. Com pequenas mudanças, é possível melhorar a comunicação e garantir uma escrita mais clara e profissional.
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