3 livros que provocam reflexões profundas sobre a vida e as escolhas. Confira!

Eles não confortam! Provocam, desconstroem e permanecem com você mesmo após a última página

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Entre tantos livros que distraem ou informam, existem aqueles que fazem muito mais: provocam uma pausa reflexiva. Os livros que nos fazem pensar sobre a vida não trazem apenas consolo — oferecem um verdadeiro espelho. Ao nos aprofundarmos nessas histórias, não apenas conhecemos personagens complexos, mas também nos deparamos com nossas verdades mais desconfortáveis. Confira a seguir!

1. A morte de Ivan Ilitch

Capa do livro A morte de Ivan Ilitch
A morte de Ivan Ilitch – Liev Tolstói

Publicado em 1886, A morte de Ivan Ilitch, de Liev Tolstói, segue a história de um juiz respeitado que descobre estar à beira da morte. Com a saúde em declínio, Ivan revisita sua vida e percebe que a viveu de forma superficial. Dessa forma, a trama não se concentra apenas na doença, mas na tomada de consciência sobre uma existência desprovida de autenticidade. Ao refletir sobre o tempo que perdeu, ele abre espaço para uma última chance: viver com verdade.

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2. Por quem os sinos dobram

Capa do livro 2. Por quem os sinos dobram - Ernest Hemingway
Por quem os sinos dobram – Ernest Hemingway

Lançado em 1940, Por quem os sinos dobram, de Ernest Hemingway, se passa durante a Guerra Civil Espanhola, em um cenário onde cada escolha traz consequências profundas. Assim, o protagonista, Robert Jordan, é encarregado de destruir uma ponte estratégica — uma ação que pode custar sua própria vida. No desenrolar da narrativa, ele experimenta um romance inesperado e começa a refletir sobre o impacto de suas decisões. A obra aborda, com sobriedade e tensão constante, temas como morte, idealismo e renúncia.

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3. Vida e época de Michael K

Capa do livro Vida e época de Michael K - J.M. Coetzee
Vida e época de Michael K – J.M. Coetzee

Outro livro que nos faz repensar a vida foi escrito por J.M. Coetzee, e apresenta um homem invisível à sociedade, que se recusa a ser controlado. Assim, em uma África do Sul em guerra, Michael atravessa o país na tentativa de enterrar a mãe. Mesmo sozinho, ele se recusa a ser engolido pelo sistema e insiste em viver à margem, mesmo que isso signifique enfrentar a fome e o isolamento. Desta forma, temos uma narrativa sobre dignidade e liberdade em um mundo onde sobreviver já é um ato político.

Cada uma dessas obras, à sua maneira, coloca o leitor diante de questões que vão além da narrativa ficcional. Ao final, o que fica não é apenas o enredo, mas a inquietação que ele provoca. Portanto, para aqueles que estão dispostos a se transformar, enfrentar essas leituras pode ser um caminho necessário.

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