5 curiosidades sobre “O Hobbit” que não fazem sentido
Conheça 5 fatos sobre a trilogia O Hobbit que vão além da fantasia e não fazem sentido
A trilogia O Hobbit, dirigida por Peter Jackson, trouxe de volta à tela a amada Terra-Média de J.R.R. Tolkien.
No entanto, apesar de seu sucesso de bilheteira, muitos fãs e críticos apontam momentos e decisões criativas que simplesmente não fazem sentido, tanto do ponto de vista narrativo quanto lógico.
Assim, abaixo exploraremos cinco desses pontos e entenderemos o que realmente não funciona.
A escolha de Bilbo não é bem explicada
No livro de Tolkien, a decisão de Gandalf por Bilbo Bolseiro para acompanhar os anões é deixada propositalmente vaga, mantendo o mistério em torno das motivações do mago.
Ele menciona conhecer os antepassados de Bilbo, o que parece ser suficiente no contexto da história original. No entanto, nos filmes, essa questão é tratada de forma ainda mais confusa.
Durante uma conversa com Galadriel, Gandalf admite que não sabe exatamente por que escolheu Bilbo, mas menciona algo sobre “pequenas pessoas fazendo grandes mudanças”.
Contudo, essa explicação soa superficial e incoerente com a personalidade enigmática de Gandalf, que no livro é muito mais sutil em suas razões.
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Viagens aceleradas pela Terra-Média
Um dos aspectos que mais incomodam nas trilogias de Peter Jackson é a rapidez com que os personagens se movem por grandes distâncias.
Embora o objetivo seja economizar tempo e focar na ação, isso gera inconsistências geográficas e temporais. No caso de O Hobbit, há várias situações em que isso ocorre.
Por exemplo, Azog e seus wargs conseguem localizar e alcançar os anões, mesmo após serem levados por águias a uma distância considerável.
Outro momento questionável é a chegada do exército de Thranduil à Montanha Solitária logo após a morte de Smaug, em um tempo que parece impossível.
Feitos físicos exagerados
Uma das críticas mais recorrentes aos filmes de O Hobbit está relacionada ao exagero nas cenas de ação.
No que diz respeito à trilogia O Senhor dos Anéis, havia momentos de ação épicos que eram, em sua maioria, equilibrados e com um toque de realismo, mesmo dentro do contexto fantástico da Terra-Média.
Por outro lado, em O Hobbit, as sequências de combate tornam-se absurdas. Um exemplo são os anões flutuando em barris durante uma fuga pelos rios da floresta, lutando contra orcs com facilidade.
Embora a Terra-Média permita certa suspensão da descrença, cenas como essas ultrapassam o limite, tirando os espectadores da imersão.
Curiosamente, enquanto se tenta criar momentos visualmente impactantes, os efeitos especiais em muitas dessas cenas parecem datados, não envelhecendo bem.
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Trolls roubando cavalos despercebidos
Uma das primeiras cenas de conflito em Uma Jornada Inesperada envolve Bilbo e os anões sendo capturados por trolls.
No filme, os trolls conseguem roubar os cavalos da companhia sem que ninguém perceba, o que é altamente improvável. Isso porque, troll é uma criatura enorme, desajeitada e barulhenta.
Portanto, no universo de Tolkien, sua presença dificilmente passaria despercebida por um grupo tão grande quanto o de Thorin.
A incoerência da idade de Aragorn
No final de A Batalha dos Cinco Exércitos, Thranduil orienta Legolas a procurar um Ranger chamado Strider (Aragorn).
Isso poderia ser um interessante elo de conexão com a trilogia O Senhor dos Anéis… se fizesse sentido no contexto temporal.
Mas, Aragorn, na época dos eventos de O Hobbit, teria apenas dez anos, o que torna impossível que ele já fosse um Ranger.
Assim, essa escolha narrativa é claramente um esforço para agradar os fãs, mas falha em respeitar a cronologia estabelecida por Tolkien.
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Embora a trilogia O Hobbit tenha seus momentos de brilho, não faltam aspectos que desafiam a lógica e a coesão interna da história. Você já havia notado algum desses problemas?
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