A verdadeira história do trono de Camelot segundo Marion Zimmer Bradley

“As Brumas de Avalon”, escrito por Marion Zimmer Bradley, é uma coleção de quatro volumes que reformula a famosa lenda do Rei Arthur, dando protagonismo a personagens frequentemente relegadas ao segundo plano nas versões tradicionais.

A obra pertence ao campo da ficção, mais especificamente à fantasia histórica. Embora se baseie em mitos medievais britânicos, seu enredo incorpora debates sobre espiritualidade, gênero e poder.

A saga de “As Brumas de Avalon”, escrita por Marion Zimmer Bradley, é uma releitura magistral das lendas arturianas sob uma perspectiva inovadora: a das mulheres. Longe do tradicional foco nos cavaleiros e suas batalhas, a coleção foca nas vidas e nos desafios das poderosas sacerdotisas de Avalon, das rainhas e das damas que deram forma ao destino da Grã-Bretanha.

Nesta série, você será transportado para um mundo onde a magia ancestral celta ainda resiste ao avanço do cristianismo. Acompanhe a trajetória de personagens icônicos como Igraine, a mãe de Arthur; Morgana, a poderosa feiticeira e sacerdotisa de Avalon; Viviane, a Senhora do Lago; e Gwenhwyfar (Guinevere), a rainha de Camelot. Suas histórias se entrelaçam em uma tapeçaria rica em paixão, intriga, poder e sacrifício.

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“As Brumas de Avalon” aborda temas como o embate entre crenças, o papel da mulher na sociedade e a busca por poder. É uma obra que redefine a lenda do Rei Arthur, oferecendo uma visão mais completa, humana e, acima de tudo, feminina do mito. Trata-se de uma narrativa épica que ilumina os corações e mentes das verdadeiras guardiãs de Avalon.

Sinopse

Morgana (Julianna Margulies) recorda que a maioria do que foi dito sobre o Rei Arthur (Edward Atherton) e aqueles que o cercavam é mentira, pois, como sacerdotisa de Avalon, onde nasceu a religião da Deusa-Mãe, viveu estes acontecimentos, que começaram quando acontece o maior levante já visto na Bretanha. Os saxões varriam o país matando igualmente cristãos e seguidores da deusa de Avalon.

Se um grande líder não unisse cristãos e pagãos, a Bretanha estaria condenada ao barbarismo e Avalon ao desaparecimento. Gorlois (Clive Russell), o pai de Morgana, lutava incansavelmente contra as hordas de saxões. Nesta época Morgana era apenas uma criança, que vivia na Cornuália com Igrane (Caroline Goodall), sua mãe, que era ainda uma seguidora da antiga religião e praticava secretamente a antiga magia.

A visão da Viviane

Morgause (Joan Allen), a irmã de Igrane, também lá morava e apreciava o poder de Avalon. Viviane (Anjelica Huston), que também tia de Morgana e, principalmente, era a grã-sacerdotisa de Avalon, passou a visar apenas um objetivo: salvar Avalon dos saxões. Ela teve uma visão que o rei morreria em 6 meses, sem deixar herdeiros.

Viviane comunica a Igrane que ela irá gerar este líder, mas não com Gorlois, seu marido, e sim com um homem que usa o símbolo do dragão e é um seguidor da deusa. A ideia desagrada Igrane, sendo que Morgause diz que não tem marido a quem trair e também tem o sangue de Avalon, assim quer fazer este homem se apaixonar por ela e gerar esta criança.

Viviane se opõe, dizendo que ninguém pode viver o destino de outro, e fala para Morgause que ela tem um rei e filhos no seu futuro, mas não dá explicações. Viviane planeja salvar Avalon através da unção e treinamento de sua sobrinha, Morgana, como sua sucessora, manipulando a linhagem real para gerar Arthur, um rei que abraçará tanto as crenças pagãs quanto o cristianismo.

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Assim, Avalon seria salva, pois a ilha é o centro pagão do poder e um mundo místico invisível para aqueles que não creem. Porém, conforme o cristianismo avança pela Inglaterra e mais pessoas se afastam da Deusa, esse reino misterioso se torna difícil de alcançar até mesmo para os que têm fé, com a ambiciosa Morgause se empenhando em frustrar seus planos. Viviane tem um temperamento determinado e boas intenções, mas comete um erro que atingirá Morgana pessoalmente e afetará toda a Bretanha.