5 grandes filmes de ficção científica semelhantes a “Blade Runner 2049”

Explorando mundos futuristas: 5 filmes de ficção científica tão impactantes quanto Blade Runner 2049

Se você ficou impressionado com o filme Blade Runner 2049, prepare-se para conhecer outras produções que seguem a mesma linha estética e temática. Dirigido por Denis Villeneuve, o longa conquistou fãs com sua atmosfera densa e visual futurista marcante. Contudo, ele não está sozinho nesse universo.

O gênero da ficção científica tem oferecido, ao longo dos anos, filmes que, assim como Blade Runner 2049, misturam filosofia, tecnologia e emoção de forma envolvente. Nesta seleção, reunimos cinco títulos que compartilham dessa mesma essência — histórias que desafiam a lógica e mergulham o espectador em futuros possíveis, e até perturbadores.

5 filmes de ficção científica para fãs de Blade Runner 2049

Aniquilação (2018)

Natalie Portman, Jennifer Jason Leigh, Tuva Novotny, Gina Rodriguez e Tessa Thompson em “Aniquilação” (2018) – Imagem: Paramount Pictures.

O filme, dirigido por Alex Garland, combina ficção científica e terror para criar uma narrativa instigante. Lena (Natalie Portman), uma bióloga e ex-militar, vê sua vida mudar quando seu marido Kane (Oscar Isaac) retorna em estado grave e sem lembranças, após desaparecer em uma missão na misteriosa Área X — um local isolado onde as leis naturais parecem não funcionar.

Em busca de respostas, ela se junta a um grupo de cientistas: a psicóloga Dra. Ventress (Jennifer Jason Leigh), a paramédica Anya (Gina Rodriguez), a física Josie (Tessa Thompson) e a geóloga Cass (Tuva Novotny). Durante a expedição, o grupo se depara com um ambiente repleto de criaturas e paisagens mutantes, tão fascinantes quanto ameaçadoras.

Assim como em Blade Runner 2049, o visual de Aniquilação é uma parte essencial da narrativa, apresentando cenários que também servem como metáforas para os conflitos internos dos personagens.

Além disso, ambos os filmes exploram questões de identidade e autodescoberta, oferecendo respostas que deixam o público refletindo muito após os créditos finais.

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A.I.: Inteligência Artificial (2001)

Jude Law e Haley Joel Osment em “A.I.: Inteligência Artificial” – (2001) – Imagem/Reprodução: Prime Video

O filme, resultado da colaboração entre Stanley Kubrick e Steven Spielberg, retrata um futuro marcado pelo avanço dos oceanos devido às mudanças climáticas, onde a sociedade conta com robôs humanóides, os Mecas. Entre eles, está David, um androide com aparência infantil, programado para amar.

Ele é adotado por um casal enquanto o filho biológico está em coma. Contudo, quando o menino desperta, a presença de David se torna um problema. Abandonado, o pequeno robô embarca em uma busca incansável para se tornar humano e ser amado de verdade, inspirado na história de Pinóquio. Ao lado de outros Mecas, ele enfrenta perigos e reflexões profundas sobre amor, identidade e o que significa estar vivo.

Portanto, assim como os replicantes de Blade Runner 2049, David, o protagonista de A.I.: Inteligência Artificial, busca compreender seu lugar no mundo e alcançar um sentido de pertencimento.

Os magníficos visuais do filme se assemelham à estética futurista de Blade Runner 2049, enquanto a história aborda temas universais de humanidade e abandono, criando uma conexão emocional que transcende o tempo.

Ex Machina: Instinto Artificial (2014)

Domhnall Gleeson em Ex Machina: Instinto Artificial (2014) – Imagem: Universal Pictures International

O filme, também dirigido por Alex Garland, apresenta uma narrativa psicológica e reflexiva sobre inteligência artificial e manipulação humana.

A trama segue a interação entre um funcionário de uma empresa de tecnologia, uma IA avançada e o criador da máquina, explorando questões éticas e existenciais.

Caleb (Domhnall Gleeson), programador dessa empresa, é selecionado para passar uma semana na isolada casa de Nathan (Oscar Isaac), o enigmático fundador da companhia. Lá, ele descobre que fará parte de um experimento secreto: testar a inteligência artificial de Ava (Alicia Vikander), um robô com aparência humana. À medida que se aprofunda na convivência com Ava, Caleb começa a desconfiar das intenções de Nathan e a questionar o que realmente define consciência e manipulação, desencadeando revelações inesperadas.

Assim como em Blade Runner 2049, Ex Machina questiona o que significa ser humano e as implicações da criação de formas de vida artificiais.

No entanto, apesar de optar por um visual mais simples em comparação com a grandiosidade de Blade Runner 2049, o filme é igualmente impactante ao construir um mundo que provoca reflexões profundas sobre moralidade e tecnologia.

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Alien: O 8º Passageiro (1979)

Sigourney Weaver, Ian Holm, John Hurt e Tom Skerritt em Alien – O 8º Passageiro (1979) – Imagem: Prime Video

O filme é um marco da ficção científica, dirigido por Ridley Scott, que já havia demonstrado sua habilidade no gênero antes de criar o Blade Runner original.

Além disso, o design visual do filme é extraordinário, com a estética biomecânica de H.R. Giger criando um ambiente sombrio e fascinante.

Essa abordagem visual se assemelha ao estilo do filme Blade Runner 2049, onde a fusão entre o orgânico e o artificial é explorada com intensidade.

Além disso, ambos os filmes compartilham reflexões profundas sobre a relação entre humanidade e tecnologia, enquanto suas atmosferas sombrias criam um ambiente de tensão e reflexão que desafia os personagens em níveis morais e emocionais.

Interestelar (2014)

Matthew McConaughey em Interestelar (2014) – Imagem: Warner Bro

Dirigido por Christopher Nolan, a narrativa se passa em um futuro onde a humanidade enfrenta a ameaça de extinção.

Enquanto a obra de Villeneuve explora a busca por identidade e propósito, Interestelar aborda os sacrifícios feitos para salvar a humanidade e a força das conexões humanas.

Além disso, ambos os filmes têm histórias que tocam profundamente os espectadores.

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