Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, tem um segredo impressionante: cientistas descobriram que existe um “planeta rochoso” dentro de Júpiter. Esse “planeta escondido” está oculto sob camadas massivas de hidrogênio e hélio.
Júpiter possui um diâmetro de aproximadamente 142.984 km, sendo 11 vezes maior que o da Terra. Localizado como o quinto planeta a partir do Sol, sua massa é 318 vezes a da Terra.
Júpiter contém, em sua maior parte, hidrogênio e hélio, o que o caracteriza como um gigante gasoso. Possui uma atmosfera turbulenta, caracterizada por faixas coloridas e pela Grande Mancha Vermelha, uma tempestade anticiclônica maior que a Terra, ativa há séculos. Além disso, Júpiter tem um sistema de anéis tênues e pelo menos 79 luas conhecidas, incluindo as quatro maiores: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
Apesar de sua superfície gasosa e turbulenta, Júpiter abriga um núcleo sólido, possivelmente composto por rochas ou gelo, que remonta a um planeta primitivo engolido durante a formação do gigante gasoso.
Essa descoberta levanta questões sobre a origem e a estrutura de Júpiter, um dos corpos mais antigos e misteriosos do nosso sistema solar.
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Estrutura interna de Júpiter
A estrutura interna de Júpiter ainda é um mistério para a ciência, mas estudos recentes indicam que seu núcleo rochoso pode ser maior e mais complexo do que se imaginava. Esse núcleo estaria envolto por uma espessa camada de hidrogênio metálico líquido — uma forma exótica da substância que, sob pressões extremas, passa a se comportar como um metal.
Essa camada e o núcleo sólido podem ser fundamentais para sustentar a imensa gravidade de Júpiter, que, por sua vez, mantém sua estabilidade, mesmo diante de uma atmosfera turbulenta.
Em síntese, Júpiter se formou a partir da mesma nuvem de gás e poeira que deu origem ao Sol, acumulando massa até se tornar o gigante gasoso que conhecemos hoje. Pesquisadores acreditam que, no início desse processo, um planeta rochoso — semelhante a uma super-Terra — serviu como núcleo gravitacional, atraindo o gás ao seu redor. Esse mecanismo de formação faz de Júpiter uma verdadeira cápsula do tempo, capaz de revelar pistas valiosas sobre as origens do Sistema Solar.
O futuro da pesquisa
Apesar de a pressão dentro de Júpiter ser tão intensa que destruiria qualquer sonda antes de atingir o núcleo, cientistas continuam a utilizar modelos matemáticos e novas missões espaciais para explorar esses mistérios. O estudo desse planeta oculto não apenas nos ajuda a entender melhor a formação de planetas, mas também desafia nossos conceitos sobre as leis físicas em vigor.
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A existência de um planeta escondido dentro de Júpiter foi tema de uma matéria publicada no site Xataka.