Mais de 30 anos após o lançamento do icônico Jurassic Park, dirigido por Steven Spielberg, os dinossauros da franquia continuam gerando debates.
Apesar de sua relevância para o cinema, muitos cientistas apontam que as criaturas apresentadas no filme de 1993 não são exatamente precisas do ponto de vista paleontológico. Agora, um canal no YouTube decidiu abordar essa questão.
A recriação de dinossauros mais realistas
O canal Coolio, no YouTube, utilizou ferramentas como After Effects e Blender para substituir os Velociraptors do filme original por modelos que refletem as descobertas científicas atuais. Esses novos dinossauros foram baseados na espécie Deinonychus, mencionada no livro de Michael Crichton, que inspirou a produção.
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Além disso, as mudanças não se restringiram apenas à aparência. Nas novas versões, os dinossauros ganharam penas, um detalhe que a comunidade científica amplamente aceitou, mas que o Jurassic Park original deixou de fora.
As duas cenas que receberam essas alterações foram a tensa sequência na cozinha e o momento em que os dinossauros encurralam os humanos. Confira os vídeos abaixo:
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Por que os dinossauros originais eram imprecisos?
Quando Jurassic Park foi produzido, em 1993, o conhecimento sobre dinossauros ainda era limitado. A ideia de que muitos deles possuíam penas ou comportamento similar ao das aves não era amplamente aceita. Isso resultou na criação de réplicas que reforçavam a imagem de criaturas exclusivamente reptiles.
Com o passar dos anos, a franquia introduziu algumas mudanças, como os Velociraptors emplumados em Jurassic Park 3 e o Pyroraptor em Jurassic World: Domínio. No entanto, essas atualizações foram parciais, mantendo a estética de répteis gigantes para a maioria dos dinossauros.
O futuro da franquia: dinossauros corrigidos?
Com o lançamento de Jurassic World: Rebirth, previsto para 3 de julho de 2025, os fãs esperam ver mais dinossauros cientificamente corretos.
Estrelado por Scarlett Johansson, o filme promete dar continuidade à história, mas ainda não há garantias de que os erros paleontológicos serão completamente solucionados.
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Nesse contexto, a recriação realizada pelo canal Coolio reacendeu o debate sobre a fidelidade científica nos filmes da franquia. Será que o público está preparado para aceitar dinossauros emplumados como a nova norma? Ou os dinossauros “hollywoodianos” continuarão predominando nas telas?
Para os fãs de Jurassic Park, a iniciativa do canal demonstra como a tecnologia pode reimaginar clássicos de forma educativa e inovadora. Portanto, resta saber se a ciência irá influenciar as próximas produções ou se a nostalgia prevalecerá.
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