As dificuldades na trajetória profissional podem ter raízes na infância. Veja mais!

A influência da infância na construção da identidade adulta e na carreira é um tema que tem conquistado cada vez mais espaço nas conversas sobre saúde emocional e sucesso profissional. Assim, a psicóloga Rosana Decleva, em seu novo livro “A chave para uma vida sem limites”, sugere que muitos dos desafios enfrentados na vida profissional têm suas raízes nas experiências da infância. Mais ainda, se essas questões não forem reconhecidas, acabam perpetuando comportamentos de autossabotagem.

No livro, Rosana apresenta um método prático, fundamentado em sua experiência como psicóloga e treinadora comportamental. A obra aborda maneiras de identificar bloqueios emocionais, questionar crenças limitantes e promover o autoconhecimento. Com base em suas vivências pessoais e profissionais, o conteúdo oferece caminhos para o desenvolvimento pessoal e o equilíbrio emocional.

Padrões emocionais que se repetem silenciosamente

Como afirma a autora, diversas atitudes no ambiente de trabalho, como a procrastinação diante de tarefas importantes ou a dependência excessiva por aprovação externa, são reflexos inconscientes de padrões adquiridos na infância. Rosana compartilha casos de pacientes que, mesmo cientes de suas metas, se sentem paralisados por inseguranças antigas, alimentadas por críticas, comparações familiares ou traumas não resolvidos.

Além disso, ela destaca que muitos adultos desenvolvem uma autoimagem limitada desde a infância. Frases como “você não é capaz” ou “seu irmão faz melhor” não apenas deixam marcas, mas também moldam crenças que persistem ao longo da vida. Dessa forma, o medo de errar, de não ser suficiente ou de se expor pode se manifestar de maneira direta em bloqueios profissionais.

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Consciência emocional como rota de transformação

Para romper com esses ciclos, Rosana propõe um processo configurado em quatro etapas:

1. Tomar consciência de quem se é hoje;
2. Reconhecer as origens desses padrões no passado;
3. Construir um novo “eu” a partir de práticas terapêuticas;
4. Ativar o poder da intencionalidade para mudar a realidade.

Assim, o ponto de partida reside na autorreflexão: compreender que, muitas vezes, não é o ambiente que limita, mas sim o conteúdo emocional que carregamos desde pequenos.

Ao conectar psicologia com vivências práticas, a obra convida o leitor a olhar além da superficialidade profissional. Nesse trajeto, reconhecer e ressignificar as experiências da infância pode ser o primeiro passo para liberar o próprio potencial e crescer na carreira.