Bill Gates indica 5 autobiografias que marcaram sua vida e carreira. Confira!
Bill Gates compartilha 5 autobiografias que influenciaram sua trajetória. Conheça os livros que marcaram sua jornada de sucesso.
Bill Gates compartilha, duas vezes por ano, em seu blog pessoal Gates Notes, uma seleção de livros, séries e músicas que considera relevantes. Em 2025, além de lançar sua própria autobiografia, Source Code, ele publicou uma lista especial com cinco autobiografias que exerceram influência direta em sua trajetória pessoal e profissional, especialmente durante o processo de escrita de seu livro.
Assim, segundo Gates, essas obras o ajudaram a refletir sobre os desafios da liderança, as experiências de superação e a construção da identidade. Cada uma delas oferece uma visão única sobre a complexidade da vida humana, reafirmando a ideia de que todos têm uma história valiosa a contar.
5 autobiografias que inspiraram Bill Gates e o que podemos aprender com elas
Uma História Pessoal, de Katharine Graham
Uma História Pessoal, a autobiografia escrita por Katharine Graham, é um livro que combina memórias pessoais com bastidores da imprensa norte-americana no século XX. Publicada em 1997, a obra recebeu o Prêmio Pulitzer de Biografia no ano seguinte, consolidando-se como um dos relatos mais relevantes sobre jornalismo e liderança.
Durante a leitura, Graham compartilha sua experiência como presidente e editora do Washington Post, cargo que assumiu após a morte do marido. Inserida em um meio dominado por homens, ela relata os dilemas e obstáculos que enfrentou para ser ouvida e respeitada.
Portanto, mais do que um registro histórico, o livro também expõe a vida íntima da autora, suas inseguranças, transformações e descobertas ao longo de décadas. Assim, Katharine Graham constrói um retrato honesto de si mesma e de seu tempo, oferecendo ao leitor não apenas um olhar sobre os bastidores do poder, mas também uma reflexão sobre coragem, autonomia e responsabilidade.
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Chasing Hope: A Reporter’s Life, de Nicholas Kristof
Chasing Hope: A Reporter’s Life, a autobiografia de Nicholas Kristof, é uma obra de não ficção que reúne memórias, reportagens e sobre o papel do jornalismo em tempos de crise. Com uma carreira consagrada no The New York Times, Kristof oferece ao leitor um olhar atento e sensível sobre algumas das mais graves crises humanitárias das últimas décadas.
Ao longo do livro, o autor revisita suas experiências em zonas de conflito, favelas, campos de refugiados e áreas afetadas por pobreza extrema. Por isso, seus relatos de campo não apenas informam, mas também convidam à empatia e à ação. Mais do que reportar fatos, Kristof defende um jornalismo que mostra injustiças e dá visibilidade a populações historicamente silenciadas.
Ademais, Chasing Hope equilibra o olhar analítico com a esperança em soluções concretas, apresentando histórias de sofrimento, mas também de resistência. Assim, é uma leitura que combina a urgência da denúncia com a crença no poder transformador da informação, recomendada especialmente para quem se interessa por jornalismo, direitos humanos e responsabilidade social.
Educated, de Tara Westover
Educated (A Menina da Montanha, na edição brasileira), de Tara Westover, é uma autobiografia comovente. Lançado em 2023, o livro rapidamente se tornou um best-seller internacional, traduzido para dezenas de idiomas.
Na obra, Westover narra sua infância em uma família mórmon fundamentalista nas montanhas de Idaho, onde nunca frequentou a escola e viveu à margem do sistema de saúde e educação formal. Criada sob uma rígida estrutura patriarcal e desconfiada das instituições públicas, ela começou a estudar sozinha aos 17 anos, enfrentando resistência dentro de casa. Sua trajetória acadêmica a levou a conquistar um doutorado em História pela Universidade de Cambridge.
Mais uma vez, mais do que uma história de superação, Educated é uma profunda reflexão sobre os limites entre lealdade familiar e emancipação pessoal. A autora revela, com honestidade e lucidez, os impactos do isolamento, o peso da culpa e o processo de reconstrução da própria identidade. Portanto, é um livro que provoca questionamentos sobre o papel da educação na libertação individual e na construção de uma vida autônoma.
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Born a Crime, de Trevor Noah

Born a Crime (Nascido do Crime, no Brasil), de Trevor Noah, é uma autobiografia que mescla memórias pessoais com uma análise crítica e bem-humorada da África do Sul sob o regime do apartheid. O livro se tornou um sucesso mundial, mostrando o lado mais íntimo e reflexivo do comediante que ficou conhecido internacionalmente como apresentador do The Daily Show.
Noah nasceu em 1984, de uma relação entre uma mulher negra e um homem branco, união considerada ilegal na época, o que deu origem ao título da obra. Assim, passou parte da infância escondido, vivendo entre códigos sociais rígidos, discriminações institucionais e uma constante sensação de não pertencer totalmente a lugar algum. Apesar disso, a obra não se entrega ao tom trágico: com uma escrita afiada, o autor entrelaça episódios de violência, pobreza e opressão com passagens cheias de ironia, leveza e amor.
O livro destaca especialmente a relação com sua mãe, uma figura forte e espirituosa, que teve papel essencial em sua formação ética e intelectual. Born a Crime é, portanto, ao mesmo tempo um retrato histórico, um testemunho familiar e uma meditação sobre identidade, desigualdade e sobrevivência.
Surrender, de Bono

Surrender: 40 Songs, One Story, de Bono, é uma autobiografia que entrelaça memórias pessoais com a trajetória artística e política do vocalista da banda U2. Publicado em 2022, o livro adota uma estrutura singular: cada capítulo é guiado por uma das quarenta músicas mais emblemáticas da banda, funcionando como ponto de partida para reflexões mais amplas sobre sua vida e legado.
Ao longo da obra, Bono revisita sua infância em Dublin, a perda precoce da mãe, a formação da banda nos anos 1970 e o impacto da fama global. No entanto, o livro vai além do relato de bastidores da indústria musical. Desse modo, ele compartilha seu engajamento em causas humanitárias, como a luta contra a pobreza e o acesso a medicamentos para populações vulneráveis, revelando um lado ativista que sempre caminhou ao lado da arte.
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Em Surrender, Bono também discute suas crenças espirituais, os conflitos internos e as transformações que viveu ao longo das décadas. Com uma escrita introspectiva e generosa, ele mostra contradições, vulnerabilidades e convicções, oferecendo ao leitor não apenas uma autobiografia, mas também uma meditação sobre propósito, expressão artística e responsabilidade coletiva.
Essas memórias, compartilhadas no blog pessoal de Bill Gates, ressaltam a importância de histórias pessoais na compreensão de contextos sociais e culturais diversos. Portanto, para leitores interessados em lideranças inspiradoras, superação de adversidades e reflexões sobre identidade, esses livros oferecem narrativas envolventes e provocativas.
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