Filme da trilogia de ação e vingança alcança o TOP 1 da Netflix na semana de estreia!
Filme chega à Netflix com ação realista e fecha a trilogia em alta
Lançado em 7 de maio de 2025, o filme Bala Perdida 3 marca o capítulo final da eletrizante franquia francesa de ação iniciada em 2020. Dirigido por Guillaume Pierret, que também esteve à frente dos dois primeiros filmes (Bala Perdida e Bala Perdida 2), o longa alcançou o TOP 1 da Netflix já na semana de estreia, consolidando o sucesso crescente da saga.
Produzido pela Inoxy Films em parceria com a Netflix França, o filme combina ação intensa, perseguições automobilísticas coreografadas com precisão e uma narrativa de vingança com raízes emocionais, algo que remete ao cinema de ação de diretores como Luc Besson (Busca Implacável) e à estética bruta e direta de Drive (2011) ou Velozes e Furiosos, porém com um toque mais realista e urbano.
A trilogia Bala Perdida é, portanto, um sopro de autenticidade dentro do gênero, ao investir em efeitos práticos e uma violência seca, sem glamourizações.
Sinopse: a última bala ainda não foi disparada
Após os eventos caóticos do segundo filme, Lino (Alban Lenoir) está mais determinado do que nunca a desmantelar o sistema corrupto que destruiu sua vida e matou seu irmão. Agora ao lado de Julia (Stéfi Celma), ele parte em uma missão que mistura justiça com vingança, enfrentando velhos inimigos e novos obstáculos.
No caminho, alianças serão testadas e o limite entre o bem e o mal ficará cada vez mais nebuloso. Com perseguições explosivas e dilemas morais crescentes, Bala Perdida 3 encerra a trilogia colocando seu protagonista diante do desafio final: manter sua humanidade ou se perder definitivamente na espiral de violência que o consome.

Direção: Guillaume Pierret e sua assinatura de ação visceral
Guillaume Pierret, que estreou como diretor justamente com o primeiro Bala Perdida, consolidou-se como um nome de peso no cinema de ação europeu. Com um estilo que privilegia cenas de ação físicas e efeitos práticos, ele entrega sequências de perseguição que dispensam CGI exagerado, como se vê também em Lost Bullet 2 (2022) e no curta Matriarche (2019). Seu domínio da linguagem visual nas cenas de velocidade e combate corpo a corpo é evidente — a câmera sempre está próxima da ação, colocando o espectador no meio do caos.
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Neste terceiro capítulo, Pierret amplia a escala da história sem perder o controle narrativo. As cenas são mais grandiosas, mas continuam enraizadas em motivações pessoais e dramas humanos. O diretor sabe que adrenalina só funciona quando se importa com quem está em risco.
Roteiro: vingança e moralidade em conflito
O roteiro, também assinado por Guillaume Pierret, em parceria com Caryl Ferey, mantém a coerência temática da trilogia: corrupção policial, lealdade e a luta por justiça num sistema falido. No entanto, Bala Perdida 3 vai além da vingança simples e explora com mais profundidade o impacto emocional da violência. O texto equilibra bem cenas de ação e momentos introspectivos, algo raro em thrillers do gênero.
Atuações: intensidade física e emocional
Alban Lenoir entrega novamente uma performance física impressionante como Lino. Seu personagem, que começou como um mecânico envolvido em crimes, evoluiu para um justiceiro quase trágico — e Lenoir transmite isso com olhares pesados e movimentos precisos. Ele também contribui nos bastidores como co-roteirista, mostrando o quanto está comprometido com o arco do personagem.
Stéfi Celma, como Julia, oferece um contrapeso emocional e racional ao ímpeto de Lino. Sua atuação combina frieza estratégica com vulnerabilidade, o que a torna mais do que uma simples coadjuvante.
Entre os coadjuvantes, destacam-se Nicolas Duvauchelle, interpretando um vilão contido e ameaçador, e Pascale Arbillot, que representa uma figura ambígua dentro da polícia — seu desempenho ajuda a reforçar os tons de cinza morais da trama.
Recepção crítica e impacto
A crítica especializada recebeu Bala Perdida 3 de forma positiva, reconhecendo a evolução da franquia e elogiando o comprometimento com a ação prática e a consistência dos personagens. Na França, veículos como Le Figaro e Première destacaram a força do protagonista e a direção eficiente de Pierret. Já internacionalmente, portais como Variety e Collider elogiaram a “crueza elegante” da série.
O público também respondeu de forma calorosa: em poucos dias, o filme se tornou o título mais assistido da Netflix em diversos países, incluindo Brasil, França, Alemanha e México. Esse sucesso reflete uma crescente valorização de thrillers de ação mais realistas e centrados em personagens complexos.
Embora o filme não tenha recebido prêmios formais até o momento, sua influência já é perceptível: outros diretores franceses começaram a adotar a mesma abordagem prática da ação, e há conversas sobre remakes internacionais ou uma possível expansão do universo da franquia.
Bala Perdida 3 entrega tudo o que se espera de um encerramento digno: ação tensa, narrativa bem construída e personagens com profundidade. É um exemplo de como o cinema de ação pode ser impactante mesmo sem os recursos hollywoodianos, desde que se tenha direção firme, roteiro coeso e atuações comprometidas. Uma recomendação certeira para quem gosta de filmes com músculo e coração, com cenas que impressionam e uma história que ressoa.
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Trailer
Ficha técnica
- Título original: Balle Perdue 3
- Título no Brasil: Bala Perdida 3
- Data de lançamento no Brasil: 7 de maio de 2025
- Direção: Guillaume Pierret
- Roteiro: Guillaume Pierret, Alban Lenoir
- Elenco principal: Alban Lenoir, Stéfi Celma, Nicolas Duvauchelle, Pascale Arbillot
- Gênero: Ação, Policial, Suspense
- Duração: 1h34min
- Produção: Inoxy Films, Netflix França
- Distribuição: Netflix
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