O Brasil brilha no cenário mundial dos vinhos com o espumante Moscatel Rosé.
Nova Aliança celebra vitória histórica com o Moscatel Rosé no Catad'Or World Wine Awards.
O espumante brasileiro Moscatel Rosé, produzido pela Nova Aliança Vinícola Cooperativa, foi eleito o melhor espumante no 29º Catad’Or World Wine Awards, realizado em Monticello, no Chile. O concurso recebeu 1.300 amostras de 17 países, avaliadas por um painel internacional de 80 especialistas. O evento, reconhecido como um dos mais importantes do setor, é apoiado por organizações como a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho).
O Brasil teve um desempenho expressivo, conquistando 22 prêmios, incluindo medalhas de ouro e grande ouro. Entre os países participantes, o Brasil se destacou como o segundo em número de amostras inscritas, atrás apenas do país anfitrião.
O protagonismo da Nova Aliança
Com quase 100 anos de história, a Nova Aliança é a cooperativa vinícola mais antiga em operação no Brasil. Situada na tradicional região da Serra Gaúcha, a vinícola integra cerca de 700 famílias cooperadas. Suas unidades produtivas estão estrategicamente localizadas em Flores da Cunha, Farroupilha e Santana do Livramento, refletindo a diversidade e a força da viticultura local.
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A vinícola processa anualmente cerca de 60 milhões de quilos de uvas, o que representa aproximadamente 7% de toda a produção nacional.
Embora o suco de uva seja a principal fonte de receita atualmente, a Nova Aliança está investindo no crescimento do segmento de espumantes. Com uma nova linha de produção capaz de fabricar até 6.000 garrafas por hora, a vinícola busca equilibrar a participação dos espumantes e sucos em seu faturamento. O investimento em infraestrutura, que incluiu a compra de autoclaves e barricas de carvalho, totalizou R$ 10 milhões.
O impacto da premiação para o Brasil
O Catad’Or World Wine Awards deste ano foi uma edição marcante. Além da vitória do espumante Moscatel Rosé, o Brasil obteve importantes reconhecimentos, como o Casa Perini Vintage Brut Barriqué e o Garibaldi Espumante Vero Brut Rosé, que conquistaram medalhas de ouro.
Ademais, entre os premiados, a diversidade de estilos se destacou, com vinhos tintos, brancos e espumantes agradando ao paladar dos jurados. Essa variedade posiciona o Brasil como um mercado promissor e em constante ascensão na indústria mundial do vinho.
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A vitória no Chile reflete o trabalho contínuo das vinícolas brasileiras em busca de qualidade e inovação. Para Heleno Facchin, CEO da Nova Aliança, o reconhecimento internacional não só valoriza os produtos da cooperativa, mas também impulsiona o mercado nacional. Ele acredita que o sucesso dos espumantes gaúchos no exterior pode abrir oportunidades para outros produtores e ampliar a presença do Brasil no mercado global.
Dessa forma, com investimentos em tecnologia e qualidade, a Nova Aliança almeja continuar elevando o padrão da produção brasileira e solidificando sua posição entre os principais players do setor.
Então, o que você achou do nosso post sobre o protagonismo do vinho brasileiro no mercado internacional? O reconhecimento conquistado pelas vinícolas nacionais não só reforça a qualidade dos nossos produtos, mas também destaca o potencial do Brasil na cena global da vinicultura.
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