O emocionante filme de ficção científica de George Clooney indicado ao Oscar, já está na Netflix
Mais uma pedida para os amantes de ficção científica: obra-prima com George Clooney, chegou à Netflix
Filmes de ficção científica nos levam a refletir sobre a fragilidade da existência humana. O gênero explora cenários que desafiam nosso senso de superioridade diante do cosmos e expõem o quanto somos vulneráveis.
A ideia de que nossa evolução pode desmoronar de maneira irreversível nos força a reconsiderar nossa posição no universo. Ao assistir a essas obras, somos confrontados com um paradoxo: apesar de todos os avanços tecnológicos, continuamos sendo apenas uma pequena parte de algo muito maior e desconhecido. E é isso que essa ficção científica com George Clooney nos apresenta.
Solidão e o fim da humanidade
O sétimo trabalho de Clooney como diretor, “O Céu da Meia-Noite”, combina temas como isolamento e mortalidade em um cenário pós-apocalíptico. Clooney não só dirige e produz o filme, mas também interpreta o protagonista Augustine, um cientista solitário no Ártico que enfrenta o fim iminente da humanidade. Na estação de pesquisa onde vive, Augustine descobre que uma criança foi esquecida, e juntos eles desenvolvem um vínculo enquanto ele relembra, por meio de flashbacks, escolhas passadas que o afastaram da família.
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Enquanto isso, uma tripulação de cientistas tenta retornar à Terra após buscar um novo planeta habitável. Entre eles está Sully, interpretada por Felicity Jones, que enfrenta a gravidez durante a jornada. A comunicação com Augustine se torna essencial, mas eles precisam lidar com a dura realidade: a Terra não é mais um lar possível. Assim, a falta de contato com suas famílias amplifica o sentimento de perda e incerteza dentro da nave.
Baseado no livro de Lily Brooks-Dalton e roteirizado por Mark L. Smith, o filme reflete a solidão vivida durante a pandemia de Covid-19. As filmagens ocorreram em meio ao isolamento global, e o lançamento na Netflix simbolizou as transformações na indústria cinematográfica.
Para Clooney, o projeto marcou seu retorno ao cinema após quatro anos afastado. Com diálogos econômicos e uma narrativa visual envolvente, o filme desafia o espectador a preencher as lacunas deixadas pela trama.
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Críticas sobre o filme “O Céu da Meia-Noite”
“O Céu da Meia-Noite”, dirigido por George Clooney, recebeu várias críticas positivas que destacam diferentes aspectos do filme. A direção de Clooney recebeu elogios por sua ambição e habilidade em equilibrar uma narrativa intimista com um grande escopo, criando uma experiência cinematográfica cativante.
Além disso, os críticos apontaram a cinematografia como um dos pontos fortes, com visuais impressionantes que capturam a beleza e a desolação do Ártico e do espaço sideral, proporcionando uma atmosfera envolvente.
A atuação de George Clooney no papel do cientista Augustine Lofthouse foi amplamente reconhecida pela profundidade emocional e pela forma como expressa a solidão e a esperança do personagem. Ademais, o elenco de apoio também recebeu elogios, especialmente pela química entre os atores e a autenticidade das performances.
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A trilha sonora, composta por Alexandre Desplat, contribuiu significativamente para a ambientação do filme, intensificando as emoções e complementando as cenas de maneira sutil.
Críticos também destacaram os temas abordados, como redenção, conexão humana e as consequências das ações da humanidade no planeta.
Confira o trailer:
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