Origem da família Almeida: suas raízes portuguesas e herança no Brasil

A história das famílias é uma janela para o passado que nos conecta às nossas raízes e revela detalhes fascinantes sobre a formação de nossa identidade. Este artigo é o primeiro de uma série baseada na obra Historiologia, de Osvaldo R. Póvoa (1925–2023), escritor e historiador, que se dedicou a explorar as origens das famílias tradicionais do Brasil.

Nesta primeira publicação, apresentamos a trajetória da família Almeida, desde suas origens em Portugal até sua chegada ao Brasil, com destaque para os feitos históricos e os membros que formaram seu legado. Acompanhe esta série e descubra mais sobre as conexões históricas que unem gerações e perpetuam a memória familiar ao longo dos séculos.

A trajetória da família Almeida

É uma família das mais ilustres de Portugal e descende de Pelaio Amado, da família Coelho, contemporânea de D. Henrique de Borgonha, conde de Portugal, falecido em 1112, pai do primeiro rei. Pelaio foi casado com Dona Munia ou Marina Gutierrez, dama do paço de Dona Teresa, esposa do conde D. Henrique.

Um filho deste casal, de nome Soceiro, tomou o apelido Almeida depois de haver conquistado em 1190 o Castelo de Almeida em luta com os mouros, no tempo de D. Sancho I, segundo rei de Portugal (1185- 1211).

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De vários lugares de Portugal eles procedem, dentre os quais Avintes, Setubal e Bragança. O brasão da família está assim descrito:

Conquistas e descendentes da família

Muitos deles foram fidalgos da casa real e cavaleiros por serviços prestados no Brasil e no reino. Antônio de Almeida foi um deles, natural de Figueiró das Vinhas, filho do licenciado Antônio de Almeida; teve mercê(título honorífico) de lançamento do hábito da Ordem de São Tiago em 24 de setembro de 1649 pelos serviços prestados no Brasil e no reino.

Outros fidalgos, quase todos naturais de Lisboa: Antônio de Almeida, Domingos de Almeida, Francisco Álvares de Almeida (este, natural de Vizeu), Luís Correa de Almeida e D. Pedro de Almeida.

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Os Almeidas vieram para São José do Duro (Dianópolis) em meados do século XIX, procedentes do Morro do Chapéu, na Bahia. Um deles, Francisco José de Almeida, permaneceu, mas parte da família foi para Santa Maria de Taguatinga (Taguatinga) onde moram muitos deles, sendo Agostinho José de Almeida um dos troncos importantes na família nesta região.

Francisco José de Almeida foi casado duas vezes, em primeiras núpcias com Libânia Azevedo, que morreu deixando um só filho e em segundas núpcias com sua cunhada Ana Francisca de Azevedo, com quem teve os demais filhos, totalizando quatro que são os seguintes:

Descendentes de Ana Francisca de Azevedo

1. José de Almeida, que se formou em Direito pela Faculdade da Bahia (Salvador).
2. Francisco José de Almeida (Chichico).
3. Raimundo José de Almeida (Mundeza).
4. Manoel José de Almeida

Raimundo José de Almeida é o pai de Francisco de Almeida Sobrinho, residente em Dianópolis, casado, com descendentes. Francisco de Almeida Sobrinho foi criado por seu tio, Manoel José de Almeida, morador na fazenda Beira d’Água, ao Sul de Dianópolis e que foi Juiz Municipal em São José do Duro.

Este é apenas o início de uma série que promete revelar mais detalhes sobre as origens de outras famílias ilustres e seus legados.

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