Os 5 países mais perigosos do mundo em 2025, segundo relatório

Conflitos internos, instabilidade política e crises humanitárias mantêm essas nações entre as mais violentas do planeta

A segurança global continua a ser um tema preocupante em diversas partes do planeta. O Índice de Paz Global (IPG), produzido pelo Instituto de Economia e Paz, analisa dados relacionados a conflitos armados, instabilidade política e criminalidade para identificar quais países apresentam os maiores riscos. Assim, o relatório mais recente destacou os cinco países mais perigosos do mundo.

A lista inclui nações devastadas por guerras, crises humanitárias e violência generalizada. Confira quais são esses países e os fatores que os colocam entre os locais mais instáveis do mundo.

1. Iêmen

Foto de Al mukalla, IémeAl mukalla, Iémen
Al mukalla, Iémen – Imagem: Pixabay

O Iêmen ocupa a primeira posição entre os países mais perigosos, com um IPG de 3,397. O país enfrenta uma guerra civil prolongada, agravada por crises econômicas e políticas. Além disso, a fome e a falta de infraestrutura básica aumentam a vulnerabilidade da população.

Os conflitos internos, intensificados pela interferência de grupos extremistas e potências regionais, tornam a situação ainda mais caótica. Como resultado, a violência e o desespero se tornaram parte da rotina da nação.

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2. Sudão

Sudão - Imagem um carro tanque e um homem de bicicleta
Sudão – Imagem: Brasil de Fato/Reprodução

Com um IPG de 3,327, o Sudão continua em uma situação extremamente instável. O país enfrenta disputas internas, repressão governamental e uma crise econômica severa.

Mais da metade da população lida com insegurança alimentar, e a falta de serviços básicos agrava ainda mais as dificuldades. O aumento da violência entre grupos armados e o deslocamento de milhões de pessoas transformam o Sudão em um dos lugares mais perigosos para se viver.

3. Sudão do Sul

Foto de 5 guerreiros com lanças na República do Sudão do Sul
A República do Sudão do Sul é um país localizado no centro da África, com sua capital na cidade de Juba – Foto: YouTube

O Sudão do Sul, que se tornou independente em 2011, permanece em meio a intensos conflitos políticos e étnicos. O país obteve um IPG de 3,324, refletindo a violência constante e o baixo nível de desenvolvimento.

A disputa por poder entre facções rivais mantém a população em um cenário de tensão, onde os ataques armados e a fome ameaçam diariamente milhões de pessoas. A falta de infraestrutura e oportunidades faz com que muitos sejam empurrados para atividades criminosas, aumentando ainda mais a insegurança.

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4. Afeganistão

Com capital em Cabul, o Afeganistão é um dos países mais pobres e inóspitos do mundo – Foto: Pixabay

Com um IPG de 3,294, o Afeganistão continua a ser um dos países mais inseguros do mundo. Desde a retomada do poder pelo Talibã, a situação política se tornou ainda mais incerta.

O país enfrenta desafios como violência contra civis, corrupção e um colapso econômico. Além disso, os direitos básicos da população, especialmente das mulheres, estão sendo cada vez mais restringidos, tornando a vida no Afeganistão uma luta diária.

5. Ucrânia

Foto aérea da Ucrânia um dos países mais perigosos do mundo
A Ucrânia, além do conflito bélico, lida com desafios internos como a corrupção e graves problemas econômicos – Foto: Pixabay

A Ucrânia aparece com um IPG de 3,280, fortemente impactada pelo conflito com a Rússia. A guerra em curso devastou o país, resultando em destruição de infraestrutura, crise humanitária e instabilidade política.

Além dos ataques militares, a Ucrânia enfrenta desafios internos, como corrupção e dificuldades econômicas. A reconstrução da nação dependerá do fim do conflito e do apoio internacional para restaurar a estabilidade.

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Portanto, os países mais perigosos do mundo compartilham características como conflitos armados, instabilidade política e crises humanitárias. Enquanto algumas nações lutam contra a violência interna, outras sofrem os impactos de guerras prolongadas.

A recuperação dessas regiões depende de soluções diplomáticas, ajuda humanitária e esforços para reconstruir suas economias. Enquanto isso, a população continua a enfrentar desafios diários para sobreviver em meio ao caos.

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