
Pesquisa revela os cursos com maior índice de arrependimento entre formados
Pesquisa revela as áreas com maior insatisfação profissional. Confira!
Ao escolher um curso superior, muitos de nós sonhamos com uma carreira promissora e gratificante. Entretanto, uma pesquisa recente do relatório “The College Payoff”, divulgado pela Universidade de Georgetown, revelou que 44% dos formados nos Estados Unidos se arrependem da área de estudo que escolheram.
Diante desses dados, fica evidente a importância de considerar aspectos como perspectivas de carreira, remuneração e satisfação pessoal ao decidir sobre uma graduação. Além disso, é fundamental lembrar que, embora um diploma universitário possa potencialmente aumentar os ganhos, a escolha do curso deve estar alinhada com as aptidões e interesses pessoais, garantindo assim uma trajetória profissional mais satisfatória.
6º – Marketing
Neste contexto, o marketing ocupa a sexta posição, apresentando 60% de profissionais insatisfeitos. Embora esse campo seja amplo e ofereça oportunidades em áreas diversas, como publicidade, pesquisa de mercado e desenvolvimento de produtos, muitos profissionais se sentem descontentes com as perspectivas de carreira ou com a carga de trabalho envolvida. Essa alta taxa de arrependimento reflete o desafio que é encontrar satisfação na profissão.
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5º – Educação
Além disso, em quinto lugar está o curso de pedagogia, que registra um elevado índice de insatisfação, com 61% dos profissionais relatando arrependimento. A falta de valorização e os desafios enfrentados na profissão, incluindo baixos salários e condições de trabalho complicadas, figuram entre as principais causas dessa frustração. Embora o ensino seja uma vocação essencial, a realidade do mercado de trabalho tem se mostrado difícil para muitos profissionais da área.
4º – Comunicações
Por sua vez, o curso de comunicação aparece em quarto lugar, com 64% de insatisfeitos. Embora a profissão ofereça uma variedade de opções, incluindo jornalismo, publicidade, cinema e muito mais, muitos graduados enfrentam desafios como a intensa concorrência e os baixos salários. Além disso, a falta de estabilidade e as condições precárias de trabalho também contribuem para esse alto índice de insatisfação.
3º e 2º – Artes e Sociologia
Empatados numa situação delicada, artes e sociologia têm 72% de profissionais insatisfeitos. Para os sociólogos, a dificuldade de encontrar um emprego adequado e o baixo reconhecimento na carreira geram frustração. De modo semelhante, os artistas enfrentam desafios com a escassez de oportunidades na área de arte pura, levando muitos a buscar empregos em setores diferentes, como museus ou conservação.
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1º – Jornalismo: 87% de insatisfeitos

Por fim, o grande destaque da pesquisa é o jornalismo, que lidera a lista com impressionantes 87% de insatisfeitos. As principais queixas incluem a alta carga de trabalho, a pressão para cumprir prazos e os baixos salários. Além disso, muitos jornalistas se sentem desmotivados pela competição com profissionais não formados na área, o que agrava a percepção sobre a carreira. A falta de direitos trabalhistas e a exigência de trabalhar em finais de semana e feriados também aumentam a frustração dos profissionais.
Embora haja diversas opções de carreira, a pesquisa revela que a satisfação profissional está longe de ser garantida em muitos cursos. Portanto, ao decidir sobre uma área de atuação, é fundamental considerar não apenas a vocação e o interesse, mas também a realidade do mercado de trabalho. Para aqueles que buscam minimizar o arrependimento, as áreas de ciência da computação, criminologia, engenharia e enfermagem podem se apresentar como escolhas mais satisfatórias.
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