Quais são os livros mais lidos de Machado de Assis? Confira aqui!
Romances de Machado de Assis que permanecem entre os mais populares e estudados, mesmo após mais de um século de sua publicação
Machado de Assis é uma das figuras mais importantes da literatura brasileira e continua a ser indispensável mesmo mais de um século após a publicação de suas obras. Sua escrita, marcada pela ironia sutil e pela crítica social, encanta e provoca reflexões em leitores de todas as idades. Com um olhar aguçado sobre a alma humana e os conflitos da sociedade do século XIX, Machado construiu um legado literário que permanece relevante e influente.
Além disso, seus romances são leitura obrigatória em vestibulares e concursos públicos por todo o país, tanto pelo seu valor literário quanto pelos dilemas morais e sociais que ainda são importantes no presente. Sendo assim, reunimos a seguir os cinco livros mais lidos e celebrados do autor, obras que marcaram época e continuam a dialogar com novas gerações de leitores.
5 obras mais procuradas de Machado de Assis
Dom Casmurro (1899)
Considerada por muitos a obra-prima de Machado de Assis, “Dom Casmurro” mergulha na mente de Bento Santiago, que, já idoso, narra suas memórias e a suposta traição de sua esposa, Capitu.
A ambiguidade da personagem feminina, a desconfiança do narrador e a complexidade emocional tornam este romance um dos mais debatidos e analisados da literatura mundial. Afinal, Capitu realmente traiu Bentinho? A resposta fica a cargo do leitor.
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Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)
Inovador e irreverente, “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é narrado por um “defunto autor” que decide contar sua história de vida após a morte.
Com um humor mordaz e uma crítica social afiada, Brás Cubas passeia por suas experiências, amores e decepções, revelando as hipocrisias e futilidades da sociedade carioca do Segundo Reinado. Este romance marca o início do Realismo no Brasil e convida a refletir sobre a vida e a morte de uma forma singular.
Quincas Borba (1891)

“Quincas Borba”, integrante da trilogia realista de Machado de Assis, ao lado de Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, aborda a filosofia do “Humanitismo”, criada pelo personagem do título.
A trama acompanha Rubião, um ingênuo professor que herda uma fortuna de Quincas Borba e se vê envolvido em uma teia de intrigas e manipulações na sociedade carioca. Essa obra satiriza a ambição e a busca desenfreada por status, expondo a fragilidade da moral e da ética diante do poder e do dinheiro.
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O Alienista (1882)

Em “O Alienista”, Machado de Assis constrói uma novela satírica que questiona os limites da razão e da loucura. Dr. Simão Bacamarte, um renomado médico, funda o hospício Casa Verde, onde busca curar todos os tipos de “anormalidades” mentais.
No entanto, à medida que a casa se enche de internos, a definição de sanidade se torna cada vez mais elusiva, levando o leitor a questionar quem realmente está louco.
Helena (1876)

Publicado em 1876, “Helena” é um dos primeiros romances de Machado de Assis. Embora ainda contenha traços românticos, já prenuncia a profundidade psicológica de suas obras posteriores. A história gira em torno de Helena, uma jovem misteriosa acolhida na casa de um conselheiro rico após a morte de seu suposto pai.
A chegada de Helena perturba a rotina da família e descobre segredos e paixões. Sem dúvida, é uma excelente porta de entrada para quem deseja conhecer a fase inicial da escrita machadiana.
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