Você se considera um leitor de verdade? Quantos livros desta lista você já leu?
Uma lista para quem se orgulha de ler muito. Mas será que você conhece essas obras menos conhecidas da nossa literatura?
Livros brasileiros pouco conhecidos, mas que são muito importantes para a nossa literatura.
Essas obras ficaram esquecidas por editoras, passaram por longos períodos de silêncio e enfrentaram várias barreiras para continuar existindo. Ler três delas já é mais do que a média; esse dado, mesmo que informal, está gerando discussões. Veja a seleção completa:
Entre os livros brasileiros pouco lidos, encontramos obras marcadas por experimentações estéticas, narrativas ousadas e a expressão de vozes historicamente silenciadas. Desse modo, a lista inclui autoras ignoradas por décadas, escritores regionais fora do eixo Rio-São Paulo e livros que desafiaram preconceitos de gênero, linguagem e raça.
A Sucessora — Carolina Nabuco (1934)

Marina, recém-casada, enfrenta a constante sombra deixada pela primeira esposa de seu marido, o que a leva a um conflito interno repleto de ciúmes, dúvidas e tensão emocional.
Bar Don Juan — Antonio Callado (1971)

Durante a ditadura, um grupo de amigos boêmios se reúne para debater política e mudanças sociais, revelando a frustração da classe média diante dos impasses da resistência armada.
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Bom-Crioulo — Adolfo Caminha (1895)

Amaro, um ex-escravizado, se envolve com um jovem marinheiro branco em uma relação que desafia os tabus raciais e morais da Marinha e da sociedade brasileira do século XIX.
Doidinho — José Lins do Rego (1933)

Carlinhos, que vivia livre no ambiente do engenho, agora enfrenta regras rígidas em um internato. Lá ele lida com as dificuldades e transformações da adolescência no contexto nordestino.
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O Amanuense Belmiro — Cyro dos Anjos (1937)

Belmiro, um servidor público discreto, registra em seu diário reflexões sobre a própria existência, expondo desejos ocultos e questionamentos de uma rotina marcada pela simplicidade e pela burocracia.
O Tronco — Bernardo Élis (1956)

Em meio ao sertão de Goiás, conflitos intensos por posse de terra revelam a face autoritária e desigual das relações sociais no Brasil rural do século XX.
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Úrsula — Maria Firmina dos Reis (1859)

A narrativa acompanha o romance entre Tancredo e Úrsula, marcado pela inocência em meio a uma realidade violenta. Com esta obra, Maria Firmina dos Reis denuncia a escravidão e inaugura a tradição da literatura afro-brasileira.
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