10 armadilhas mentais que sabotam sua carreira: como superá-las

Saiba como evitar estas armadilhas e alcance o sucesso profissional

Você controla sua vida profissional ou se sente refém das circunstâncias? Quando o estresse no trabalho surge, você se vê como vítima ou mantém o controle da situação? Vamos aprender como nossas mentes podem criar armadilhas mentais que alimentam o estresse e prejudicam nossa carreira.

O que são armadilhas mentais?

Armadilhas mentais são padrões de pensamento irracionais que nos impedem de enxergar a realidade com clareza. Elas nos levam a cometer erros de julgamento e, muitas vezes, exageram as ameaças enquanto subestimam nossa capacidade de lidar com os desafios.

Ou seja, são padrões de pensamento irracionais que distorcem a verdade. Ao reconhecer essas armadilhas, percebemos que elas exageram ameaças e subestimam nossa capacidade de lidar com elas. E a consciência é o primeiro passo para libertar-se disso, o que resulta em mais paz de espírito e melhor desempenho no trabalho.

Como identificar e superar as armadilhas mentais mais comuns?

A princípio, existem dez armadilhas que atrapalham tanto a carreira quanto a vida pessoal. Mas sim, é possível ultrapassá-las.

Pensamento tudo-ou-nada

“Eu posso ser uma boa mãe ou uma boa funcionária; não posso fazer tudo.” Você vê a vida em extremos, ignorando sempre o que está no meio, o que é bem ruim.

Dica: observe se você usa palavras como sempre, tudo, todos, ninguém, nunca. Inicialmente, isso indica pensamento tudo-ou-nada.

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Leitura mental

“O cliente não me ligou de volta. Obviamente, causei uma má impressão.” Você eventualmente adivinha o que os outros pensam com base em emoções, não em fatos.

Dica: lembre-se de que suas suposições podem estar erradas. Por isso, verifique os fatos antes de tirar conclusões.

Previsão catastrófica é uma das armadilhas mentais

“Vou fracassar na entrevista.” Você sempre prevê o pior sem evidências.

Dica: quando se pegar preocupado, pergunte: “Onde estão as evidências para essa conclusão?”

Pensamento “Deveria”

“Eu deveria ter ido à igreja no domingo.” Palavras como deveria, deve, tem que, podem fazer você se sentir um escravo das suas emoções.

Dica: substitua palavras negativas por positivas. Por exemplo: “Eu poderia ter ido à igreja no domingo.”

Generalização excessiva

“Eu estraguei aquela venda. Sou um perdedor.” Você tira conclusões abrangentes com base em um evento negativo.

Dica: quando se pegar vendo um evento negativo como padrão eterno, olhe para as provas. Provavelmente não há evidências para isso.

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Filtrar e descontar os aspectos positivos estão entre as piores armadilhas mentais

“Fui eleito o melhor corretor do ano, mas foi por sorte.” Você minimiza suas conquistas e foca nos negativos.

Dica: observe o “mas” e dê peso igual aos aspectos positivos.

Magnificação ou minimização

“Preciso dessa promoção ou minha carreira vai acabar.” Você exagera os aspectos negativos e sobretudo minimiza sua capacidade de superá-los.

Dica: adote a perspectiva de um observador externo e principalmente coloque a situação em perspectiva.

Culpa

“A culpa é minha que o carro quebrou; esqueci de levá-lo para a revisão.” Você se culpa por coisas fora do seu controle.

Dica: pergunte-se se está culpando alguém por suas ações e assuma apenas sua parte da responsabilidade.

Uma das armadilhas mentais é o raciocínio emocional

“Estou desesperançado com meu emprego, então deve estar acabado.” Você faz julgamentos baseados em sentimentos, mas não em fatos.

Dica: reconheça seus sentimentos e depois separe-os dos fatos para determinar a verdade.

Rotulagem

“Eu estraguei com meu chefe; sou um idiota!” Você se define por um erro, em vez de ver o quadro geral.

Dica: antes de mais nada, veja o quadro maior: “Esse foi um filme ruim, mas aquele cinema também exibe bons filmes.”

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Em resumo, seja o capitão do seu navio

Não deixe eventos estressantes tomarem o controle dos seus pensamentos. Pelo contrário, observe suas conclusões ao longo do dia. Assim, da próxima vez que se pegar em uma armadilha mental, visualize o quadro maior e questione suas conclusões.

Com essa prática, você age de maneira mais racional e controla melhor sua carreira.

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