10 sintomas do infarto em homens e mulheres para ter atenção

A princípio, há diferenças essenciais entre os sintomas do infarto entre homens e mulheres que merecem atenção

No final de 2023, o repórter José Roberto Burnier precisou passar por uma cirurgia para colocação de um stent após sofrer um infarto. Segundo relatos, Burnier foi rápido ao reconhecer os sintomas e se dirigiu ao hospital, o que foi decisivo para o sucesso do atendimento médico. Mas você saberia identificar os sintomas de um infarto? E você sabia que esses sintomas podem ser diferentes em homens e mulheres?

Os sintomas de um infarto em homens e mulheres

Em geral, os sintomas de um infarto não são iguais para homens e mulheres. Apesar de alguns sinais serem semelhantes, as sensações que antecedem um ataque cardíaco podem se confundir com outras condições, especialmente nas mulheres.

Em geral, os sintomas mais comuns de um infarto são:

  • Dor no peito: a dor costuma ser descrita como uma sensação de aperto, pressão ou queimação no peito. Essa dor pode durar mais de 20 minutos e se irradiar para o ombro, braço ou mandíbula.
  • Falta de ar
  • Sudorese: a sudorese, especialmente se for fria, é um sintoma frequente de um infarto.
  • Palidez
  • Desmaio: o desmaio é um sinal grave de um infarto e requer atendimento médico imediato.

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Sintomas específicos de um infarto em mulheres

As mulheres podem apresentar sintomas específicos de um infarto, que podem ser facilmente confundidos com outros problemas de saúde. Esses sintomas incluem:

  • Ardência no peito ou indigestão
  • Náuseas e vômitos
  • Tontura
  • Palpitações
  • Ansiedade inexplicável

Outros fatores

Além dos sintomas mencionados acima, as mulheres que apresentam os sintomas comuns de um infarto podem sentir uma dor mais difusa, que se espalha pelo pescoço, braços, abdômen e costas. Além disso, antes de um infarto, elas podem sentir cansaço inexplicável, conforme matéria do Uol.

Colesterol e o risco de um infarto

É importante conhecer os sintomas de um infarto em homens e mulheres? Sim, mas mais importante ainda é evitar os fatores de risco, como o colesterol alto.

O colesterol, que é essencial para a integridade das células e produção hormonal, pode ter origem tanto na dieta (30%) quanto na síntese hepática (70%). No entanto, as lipoproteínas LDL (colesterol ruim) e HDL (colesterol bom) desempenham papéis diferentes.

O excesso de LDL está associado à formação de placas nas artérias coronárias, aumentando o risco de um infarto. Por outro lado, o HDL ajuda a remover o colesterol das paredes arteriais.

Fatores como predisposição genética, hipercolesterolemia familiar, obesidade, sedentarismo e consumo excessivo de gordura animal podem afetar os níveis de colesterol.

Outros fatores de risco para um infarto

No entanto, níveis elevados de colesterol não são os únicos fatores que contribuem para os sintomas de um infarto e o subsequente ataque cardíaco.

A hipertensão, por exemplo, é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, principalmente porque aumenta a carga sobre o coração. Ela pode danificar as paredes arteriais e levar ao aumento do tamanho do coração.

A hipertensão pode ser causada por diferentes fatores, como predisposição genética, consumo excessivo de sódio, obesidade e sedentarismo.

O diabetes, seja do tipo 1 ou do tipo 2, também interfere na aterosclerose, aumentando o risco de ruptura de placas e formação de coágulos. Uma dieta inadequada, que inclui gorduras trans, excesso de açúcar e carboidratos, contribui para o risco cardiovascular.

Normalmente, os sintomas de um infarto também aparecem em pessoas que apresentam outros fatores de risco, como:

  • Obesidade
  • Estresse crônico
  • Falta de sono adequado
  • Sedentarismo
  • Tabagismo
  • Idade (especialmente após a menopausa em mulheres)
  • Uso de anticoncepcionais combinado com outros fatores de risco
  • Consumo de drogas ilícitas
  • Abuso de álcool

Portanto, é importante adotar hábitos saudáveis, como fazer exercícios físicos regularmente e manter uma dieta equilibrada. Além disso, pessoas com predisposição genética para alguns desses fatores precisam consultar regularmente um médico.

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