4 ditados populares que você sempre falou errado
Alguns deles podem ser completamente diferentes de suas versões originais.
Poucas coisas no português e no Brasil são tão interessantes quanto os ditados populares. Afinal, além de transmitirem sabedoria ao longo dos anos, se encaixam nos mais diversos cenários e situações, muitas vezes de forma engraçada.
Porém, alguns deles existem há tanto tempo, que quando passados entre as gerações, acabam se alterando e até mesmo perdendo seu significado original.
Quem não tem cão, caça com gato
Um dos ditados populares mais conhecidos é “Quem não tem cão, caça com gato”. Muito popular, essa expressão é utilizada para indicar que existem formas alternativas de resolver um problema. No entanto, existem duas versões que parecem anteceder a que as pessoas utilizam hoje em dia.
A primeira, “Quem não tem cão, caça com gato”, deixa claro que deve-se ir até a última possibilidade para resolver uma questão. Já a segunda, “Quem não tem cão, caça COMO gato”, indica que o indivíduo deverá adotar um comportamento mais solitário, como a maioria dos felinos.
Chorar pelo leite derramado
Um ditado popular que é frequentemente usado para indicar que lamentar algo do passado é inútil é “Chorar pelo leite derramado”. No entanto, ele sofreu uma alteração da sua versão original, que era “Chorar sobre o leite derramado”. Ainda assim, seu significado permanece quase o mesmo, servindo como um lembrete de que se lamentar não resolve o problema.
Tem cor de burro quando foge
Outra expressão comum é “Tem cor de burro quando foge”. Utilizada para descrever algo com uma cor indefinida, como uma peça de roupa desbotada, é uma expressão que ainda gera algumas dúvidas.
No entanto, o ditado original, “Corro de burro quando foge”, destaca o quanto um animal pode ser perigoso enquanto está eufórico. Logo, é utilizada para indicar que não se deve permanecer em um local com riscos de confusão.
Quem tem boca vai a Roma
De Fato, a redação precisa deste provérbio é um cativante jogo de palavras: “Quem tem boca vaia Roma!” Sim, usando o verbo vaiar no contexto de expressar descontentamento.
Este ditado tem suas origens em um tempo em que as pessoas acreditavam que a cidade de Roma merecia críticas devido ao imperador Júlio César, pois desafiar sua opinião era considerado relevante na época.
Outros ditados antigos que se falam até hoje
- Antes tarde do que nunca.
- Quem não arrisca, não petisca.
- Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
- Quem muito abraça, pouco aperta.
- Em casa de ferreiro, espeto de pau.
- Águas passadas não movem moinhos.
- Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
- Quem espera sempre alcança.
- Quem semeia vento colhe tempestade.
- Cada macaco no seu galho.
- De grão em grão, a galinha enche o papo.
- Onde há fumaça, há fogo.
- Não coloque todos os ovos na mesma cesta.
- A pressa é inimiga da perfeição.
- Caiu na rede, é peixe.
- Quem ri por último, ri melhor.
Os ditados populares são parte importante da cultura e da língua portuguesa. Apesar de algumas alterações ao longo do tempo, eles continuam sendo utilizados para transmitir ensinamentos e sabedoria.
É interessante conhecer a origem e o significado original desses ditados, para que possamos utilizá-los de forma correta e compreender sua verdadeira mensagem.
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