Coisas que acreditamos serem naturais, mas que na verdade não são

Algumas coisas parecem naturais, pois sempre as vimos de uma forma específica. No entanto, elas podem ter sido modificadas artificialmente

O mundo ao nosso redor é repleto de curiosidades e surpresas, e nem sempre percebemos as coisas naturais como elas são. Vamos explorar essas peculiaridades e descobrir o que está por trás delas.

O tom do queijo cheddar

O queijo cheddar, conhecido pelo seu sabor marcante e cor vibrante, muitas vezes nos faz pensar que sua tonalidade alaranjada é natural. No entanto, a cor original do cheddar não é essa.

O queijo cheddar tem naturalmente uma cor mais clara, variando do amarelo ao branco. Assim, a cor alaranjada é obtida por meio de corantes naturais ou artificiais, como o beta-caroteno. Esse processo teve início no século XVIII, quando os fabricantes buscavam assegurar uma cor consistente, independente das variações naturais.

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O rosa distintivo dos flamingos

Os flamingos são reconhecidos pela sua plumagem rosa, o que pode surpreender ao descobrirmos que essa cor não é inteiramente natural. Os flamingos nascem com penas de tons neutros, como o cinza, e a mudança para o tom rosa acontece devido aos pigmentos presentes na alimentação dessas aves.

O pigmento que causa essa transformação é encontrado em organismos como crustáceos e algas. Ao se alimentarem desses organismos, os flamingos absorvem o pigmento que se incorpora às suas penas, conferindo-lhes a tonalidade rosa. Assim, a cor dos flamingos está ligada à sua alimentação e não é totalmente natural.

O rosa característico do salmão

O salmão é conhecido por sua carne rosa e seus nutrientes, porém a cor característica desse peixe não é natural. A tonalidade rosa do salmão está relacionada à presença de um pigmento,  é absorvido pelos peixes por meio da alimentação.

Na natureza, esse pigmento é encontrado em organismos como camarões e algas. Entretanto, quando os salmões são criados em cativeiro, a cor pode ser aprimorada com a adição sintética à sua ração. Isso garante que os salmões criados em cativeiro possuam uma coloração semelhante àqueles encontrados na natureza.

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Esses exemplos destacam a importância da transparência na indústria alimentícia. Os consumidores estão cada vez mais interessados em compreender a origem e o processamento dos alimentos que consomem.

Saber que a cor do queijo, o tom dos flamingos e a pigmentação do salmão podem estar relacionado a fatores externos nos convida a sermos mais críticos em relação ao que consideramos natural e buscar informações sobre os produtos que selecionamos.

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