Como ‘restaurar’ memórias importantes? A neurociência responde!
Esquecer não é necessariamente um problema, mas uma função adaptativa do cérebro. Veja estratégias para recuperar lembranças adormecidas
Esqueceu aquele nome importante ou o assunto da próxima prova? Calma, a neurociência está aqui para te ajudar! Pesquisas recentes revelam que memórias “esquecidas” não estão apagadas, mas apenas adormecidas.
Não importa o quanto tentamos, nunca lembraremos de tudo que desejamos. Entretanto, pesquisas recentes revelam que esquecer faz parte ativa do processo de aprendizado e manutenção da memória. De acordo com estudo publicado no Cell Reports, o esquecimento não é apenas um déficit, mas uma função adaptativa do cérebro.
“Uma perspectiva alternativa emergente considera o esquecimento como uma função adaptativa do cérebro que pode contribuir para a aprendizagem e a atualização da memória”, relatam os pesquisadores.
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Por que esquecemos?
Embora o esquecimento seja ruim em algumas situações, ele significa um processo ativo para promover a renovação da memória. Nesse sentido, o cérebro faz um “esquecimento estratégico” para otimizar o armazenamento de informações.
Por outro lado, memórias “esquecidas” permanecem latentes e podem ser reativadas com estratégias específicas. Isso explica por que reconhecer é mais fácil do que recordar.
Além disso, a neurociência destaca a importância do esquecimento para a plasticidade cerebral, que está associada à capacidade do organismo de promover a formação de novos neurônios, um processo conhecido como neurogênese. Quando esquecemos informações, nosso cérebro tem a chance de se adaptar a novos conhecimentos, tornando-se mais flexível e receptivo a aprendizados adicionais.
Memórias adormecidas
A chave para recuperar lembranças adormecidas está na reexposição breve ao conteúdo anteriormente aprendido, um ponto importante é revisar o que aprendeu logo após o aprendizado inicial e periodicamente.
Estudos indicam que uma revisão rápida antes de passar para novos conteúdos pode aumentar a retenção em até 50%, como demonstrado por pesquisa publicada na Psychological Science.
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Dicas para fortalecer a memória
- Intercale diferentes assuntos ou habilidades durante o aprendizado, o que promove uma abordagem mais dinâmica e eficaz.
- Além disso, exercitar-se antes de estudar pode melhorar a retenção a longo prazo, preparando o cérebro para absorver e processar novas informações de maneira mais eficiente.
- Não menos importante, garantir uma boa noite de sono é fundamental, pois o sono desempenha um papel fundamental na consolidação das memórias, permitindo que o cérebro organize e armazene as informações de forma adequada.
- Por fim, não se esqueça de revisar o que foi aprendido regularmente, pois essa prática é essencial para evitar o esquecimento e reforçar a retenção de informações importantes.
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