A saga continua: O retorno de um filme épico que marcou a história. Confira!

O novo filme da franquia preserva a essência e introduz novas tramas. Ação, moralidade e visual impressionante

“Planeta dos Macacos: Novo Capítulo” traz de volta uma das sagas mais renomadas do cinema. Sob a direção de Wes Ball, o filme assume a árdua tarefa de dar continuidade à história após o desfecho da trilogia anterior, comandada por Matt Reeves. Lançado sete anos após “Planeta dos Macacos: A Guerra”, esta nova etapa promete preservar a essência dos longas anteriores, ao mesmo tempo que introduz novas tramas e personagens.

A trama se desenrola 300 anos após os acontecimentos de “A Guerra”, em um mundo onde os primatas avançaram em sua evolução, enquanto os humanos regrediram. O protagonista, Noa (Owen Teague), um chimpanzé, tem sua vida virada de cabeça para baixo quando seu grupo é atacado e sua família sequestrada pelo bonobo Proximus (Kevin Durand).

Com a ajuda de Mae (Freya Allan), uma jovem humana, e Raka (Peter Macon), um velho orangotango, Noa embarca em uma missão para resgatar seus entes queridos e buscar vingança pela devastação de seu clã.

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Transformações do Mundo são Destaque no Novo Filme

O filme de Ball mostra clara influência do clássico western “Rastros de Ódio” (1956), incorporando temas e imagens desse gênero. A trama de vingança e justiça é o cerne da história, enquanto o embate entre civilização e selvageria é explorado de forma profunda. Ball mantém a tradição da franquia ao retratar a complexidade moral das escolhas dos personagens, um aspecto distintivo nos filmes de Reeves.

Apesar das expectativas, Ball entrega uma obra que, ainda que com alguns tropeços, expande significativamente o universo de “Planeta dos Macacos”. O destaque fica por conta das sequências de ação bem coreografadas e de uma narrativa cativante. As atuações de Teague, Allan, Durand e Macon se destacam, conferindo profundidade aos personagens.

Além disso, o trabalho visual de Ball também merece elogios. Com locações reais e captura de movimento, o diretor garante uma atmosfera tátil e realista ao filme, seguindo a linha estilística de Reeves. A cena da ponte sobre o rio se destaca visualmente, demonstrando a habilidade do diretor em criar momentos intensos e memoráveis.

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