Previsões terríveis para a temporada de furacões de 2024 no Atlântico Norte
Especialistas da NOAA alertam sobre uma temporada de furacões fora do comum no Atlântico Norte, com até 7 furacões previstos
Com a temporada de furacões se aproximando, o Atlântico Norte torna-se palco de uma preocupação crescente. A ocorrência desses fenômenos meteorológicos apresenta desafios significativos para as comunidades costeiras, exigindo preparação e vigilância constantes.
Assim, entender os padrões e as tendências dos furacões é essencial para mitigar os impactos e garantir a segurança das populações afetadas.
Este ano, especialistas da Agência Meteorológica dos EUA(NOAA) lançam um alerta sobre uma fase de furacões fora do comum no Atlântico Norte. As condições climáticas indicam que podemos enfrentar até 7 furacões de grandes proporções, ultrapassando significativamente a média habitual.
A previsão surpreendente destaca alterações nos padrões de temperatura do mar e mudanças nos padrões climáticos, influenciados pela transição do El Niño para a La Niña.
Essas condições preparam o terreno para uma temporada potencialmente notável na formação de tempestades intensas.
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Por que esperamos uma temporada de furacões tão intensa?
Rick Spinrad, administrador da NOAA, comenta que, além do aumento previsto na frequência de grandes tempestades, outras características da temporada também merecem destaque, como a possível intensificação dos eventos meteorológicos.
Isso está relacionado ao registro de temperaturas acima do normal nas superfícies oceânicas, criando condições ideais para o desenvolvimento de tempestades mais fortes.
Qual a influência do aquecimento global nos furacões?
O cientista sênior da Berkeley Earth, Michael Wehner, afirma que o aquecimento global é responsável pelos fortes ciclones tropicais em todo o mundo. Além disso, ele também alerta sobre os riscos ainda maiores impostos por esses eventos extremos, sugerindo até mesmo a criação de uma categoria seis para furacões.
Além dos ventos: quais são os outros perigos dos furacões?
- O aumento das chuvas: águas mais quentes proporcionam mais vapor, resultando em chuvas mais intensas e prolongadas
- Inundações costeiras agravadas: o aumento do nível do mar, fruto do aquecimento global, amplifica os riscos e danos associados às inundações provocadas pelas tempestades.
- Ondas de tempestade intensificadas: esses fenômenos, decorrentes do aumento temporário do nível do mar causado pelos furacões, tornam-se mais severos e frequentes.
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Frente aos dados e previsões alarmantes, a mensagem de Andra Garner, professora assistente na Rowan University, é importante. De acordo com ela, a comunidade precisa estar ciente dos perigos de “eventos de intensificação rápida”, onde um furacão pode se fortalecer abruptamente, representando um perigo sério para as populações costeiras.
Assim, conforme nos aproximamos da temporada de junho a novembro de 2024, a preparação torna-se essencial para as comunidades no Atlântico Norte.
Observar atentamente as previsões e seguir as orientações das autoridades podem fazer toda a diferença para garantir a segurança diante de um ano que promete desafiar todos os recordes anteriores.
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