A verdade sobre dinheiro e felicidade: o que realmente importa?

Estudo revela o salário ideal para a felicidade, mas especialistas sugerem que a verdadeira satisfação vai além do dinheiro. Entenda.

Você já parou para pensar se o dinheiro realmente compra a felicidade? Uma pesquisa recente do Moneyzine.com, que entrevistou mais de 1.200 pessoas em 2023, indica que um salário anual de $94.696 (cerca de R$ 535.032,00) seria o ideal para alcançar a felicidade.

No entanto, Tami Muller, uma experiente treinadora de felicidade e coach de psicologia positiva, nos leva a questionar essa ideia.

O dinheiro traz felicidade?

Com cinco anos de dedicação ao estudo da ciência da felicidade, Muller sugere que a chamada “esteira hedônica” — a busca incessante por melhores empregos ou maiores rendimentos — não leva à verdadeira felicidade.

O dinheiro, por si só, não garante a felicidade, pois a verdadeira satisfação vem de fatores internos, como relacionamentos, saúde e bem-estar emocional. Especialistas afirmam que, na realidade, é a felicidade que promove o sucesso, e não o contrário.

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Pessoas felizes tendem a ser mais otimistas, resilientes e produtivas, o que favorece suas conquistas pessoais e profissionais. A alegria cria um ciclo positivo, impulsionando o desempenho, fortalecendo conexões e trazendo mais oportunidades, enquanto o foco exclusivo em ganhos financeiros pode resultar em insatisfação e estresse.

Segundo ela, as pessoas felizes não apenas prosperam mais, mas também mantêm relacionamentos mais sólidos e alcançam maior sucesso na vida. Muller introduz o conceito de “aceitação ativa”, que incentiva viver o momento presente com felicidade, enquanto se economiza dinheiro.

A felicidade não se compra com dinheiro

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Arthur C. Brooks, cientista social e especialista em felicidade, que leciona em Harvard, reforça que a felicidade não se compra com dinheiro. Em seu curso, ele argumenta que o dinheiro deve ser usado para adquirir experiências, mais tempo livre ou para doações, e não apenas para acumular bens materiais.

Ele defende que a verdadeira chave para a felicidade está na construção de conexões sociais fortes e na busca por um propósito que energize o indivíduo.

Além disso, estudos indicam que a felicidade pode levar ao sucesso financeiro. Uma análise sistemática de 2005, que revisou 225 artigos acadêmicos, demonstrou que pessoas felizes tendem a ter melhores rendimentos e saúde.

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Um dos estudos mais longos sobre o assunto, conduzido por Harvard ao longo de mais de 80 anos, revelou que pessoas mais felizes, que geralmente vivem mais, atribuem grande importância às suas conexões pessoais.

Muller nos aconselha a focar menos em como ser mais bem-sucedido e mais em como ser mais feliz. Para ela, priorizar a felicidade é o segredo para atrair sucesso naturalmente.

Será que estamos prontos para repensar nossas prioridades e valorizar mais nossas experiências e relações do que nossos saldos bancários?

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