Estudo revela 6 tipos de amor e como cada um afeta o cérebro
Cientistas identificaram como diferentes tipos de amor influenciam a atividade cerebral em novas descobertas sobre emoções e conexões
Um novo estudo divulgado na revista Cerebral Cortex revelou que existem seis tipos distintas de amor, e cada uma ativa o cérebro de maneira específica.
Por meio de exames de ressonância magnética, cientistas analisaram a resposta cerebral dos participantes ao recordarem experiências e sentimentos ligados a diferentes formas de amor, como amor romântico, amor entre pais e filhos e até amor pela natureza. Assim, os resultados trouxeram novas percepções sobre como o amor impacta a mente.
Quais são os seis tipos de amor?
No estudo, os pesquisadores determinaram seis tipos de amor: amor romântico, amor parental, amizade, empatia, relação com animais de estimação e conexão com a natureza. Para explorar essas categorias, os participantes foram orientados a focar em lembranças e emoções vinculadas a cada tipo.
Por exemplo, os pais, ao refletirem sobre o amor parental, recordaram o momento em que viram seu bebê pela primeira vez, gerando uma resposta emocional intensa.
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Como cada forma de amor afeta o cérebro?
A análise mostrou que todas as formas de amor entre indivíduos ativam áreas similares do cérebro, mas com intensidades variadas. Por exemplo, o amor parental desencadeou a reação cerebral mais forte, com uma ativação significativa no sistema de recompensa.
Já o amor romântico também apresentou uma ativação elevada, enquanto a empatia por estranhos ativou o cérebro de maneira mais moderada.
Amor pela natureza e suas conexões com o ambiente
De forma intrigante, o amor pela natureza demonstrou uma ativação cerebral distinta das outras formas de amor entre pessoas, estimulando o sistema de recompensa do cérebro em vez das áreas relacionadas à interação social.
Isso sugere que, ao apreciar a natureza, o cérebro reage de forma singular, possivelmente ligada a sentimentos de admiração e relaxamento.
Afeição por animais e a diferença entre donos de pets
Os pesquisadores observaram que a afeição por animais de estimação é percebida de modo diferente por indivíduos que possuem um animal de estimação e aqueles que não têm.
Donos de pets demonstraram uma ativação mais ampla nas áreas do cérebro associadas à conexão social, indicando um laço significativo com os animais.
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O que essas descobertas implicam?
A constatação de que o amor ativa diversas regiões do cérebro, dependendo do tipo de relação, abre possibilidades em áreas como terapia, educação e interações sociais.
Os resultados indicam que a intensidade e o padrão de ativação cerebral variam conforme a natureza do vínculo. O amor parental ativa o cérebro de forma intensa, enquanto o amor pela natureza e pelos animais despertam outras regiões cerebrais.
Esse estudo amplia o conhecimento sobre como diferentes formas de amor moldam nossas emoções e vivências, revelando sutilezas nas relações humanas, no afeto por outras espécies e na ligação com o ambiente natural.
site:Por exemplo, os pais, ao refletirem sobre o amor parental, recordaram o momento em que viram seu bebê pela primeira vez, gerando uma resposta emocional intensa.
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