A melhor forma de perder gordura corporal, segundo a ciência

Algumas teorias, apesar de populares, podem não oferecer o efeito que a maioria das pessoas procura.

Exagerar um pouco na comida e bebida é normal nas festas do final de ano, o que acaba gerando alguns quilos a mais na balança. Por conta disso, janeiro é o mês em que muitas pessoas começam a seguir estratégias para queimar gordura, mesmo que nem sempre elas sejam eficazes. Felizmente, a ciência aponta para alguns truques e hábitos que podem acelerar esse processo, por mais difícil que apareça.

A teoria da zona de queima de gordura é confiável?

Para algumas pessoas, a queima de gordura é eficaz através de uma “zona”, onde a frequência cardíaca deve estar acima da média, com cerca de 50 a 60% da capacidade máxima. Essa prática também defende que os exercícios devem ser mais longos, visto que a intensidade é menor.

No entanto, segundo cientistas do mundo inteiro, a teoria não leva em consideração diversos fatores, especialmente a queima total de calorias. No final, o que vai definir a perda de gordura é justamente um déficit calórico, que será alcançado de forma mais rápida com exercícios de alta intensidade.

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Quais os melhores hábitos para emagrecer rápido?

Diversos fatores podem influenciar na queima de gorduras, como a forma física de um indivíduo, peso, idade e a própria atividade adotada. Nesse sentido, o recomendado é adotar treinos que mantenham sua frequência cardíaca de 70 a 85 por cento do seu máximo, o que também varia de acordo com a sua idade.

Outra condição para perder alguns quilos é reduzir o consumo diário de calorias, mas sempre com um plano alimentar equilibrado. Caso contrário, pode acabar perdendo massa muscular, o que não é saudável. Ademais, dietas muito rígidas podem causar compulsões alimentares, trazendo sérios malefícios a longo prazo.

Ou seja, estudos apontam que a melhor forma de queimar gorduras é através da combinação entre uma dieta equilibrada e exercícios físicos de alta intensidade. Isso inclui ciclismo, corrida, natação e, claro, musculação. Ademais, se atentar a respiração e batimentos cardíacos é indispensável para garantir uma boa queima de glicogênio e calorias.

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