Você gosta de ler? A literatura brasileira é rica em obras clássicas que marcaram época e continuam a encantar leitores até hoje. Desde a escola, somos introduzidos ao mundo da leitura. Porém, muitas vezes, nesta época, lemos mais por obrigação do que por prazer.
Mas, e se você desse uma chance a alguns livros clássicos da literatura que marcaram o Brasil? Cada um desses livros que trouxemos aqui traz consigo uma história única e personagens memoráveis, que nos transportam para diferentes períodos e realidades do país. Portanto, confira e veja quais deles você já leu, ou deveria ler.
Clássicos da literatura que deveria ler
1. Dom Casmurro, de Machado de Assis (1899)
Dom Casmurro é uma das obras mais conhecidas e estudadas de Machado de Assis. Quem nunca ouviu falar de Bentinho e Capitu? Bem, esse livro conta a história de Bento Santiago, conhecido como Bentinho, desde sua infância até a vida adulta.
A trama é narrada em primeira pessoa e gira em torno do relacionamento conturbado entre Bentinho e Capitu, sua amiga de infância e posteriormente esposa. O livro aborda temas como ciúme, traição e memória, e desafia o leitor a refletir sobre a veracidade dos fatos apresentados.
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2. O Cortiço, de Aluísio Azevedo (1890)
O Cortiço é um romance naturalista que retrata a vida em um cortiço no Rio de Janeiro do século XIX. A obra apresenta uma série de personagens que habitam esse espaço, mostrando suas vidas, amores, conflitos e vícios. Assim, o livro aborda temas como a luta de classes, a exploração do trabalhador e a influência do meio na formação do indivíduo. Com uma narrativa intensa e realista, Aluísio Azevedo nos leva a refletir sobre as condições sociais da época.
3. Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1881)
Essa obra é narrada por Brás Cubas, um defunto autor, que conta sua história desde a infância até a morte e é famoso por sua linguagem inovadora e pelo uso de recursos literários como a ironia e a metalinguagem. Machado de Assis aborda temas como a morte, o amor e a hipocrisia da sociedade, de forma sarcástica e reflexiva.
4. Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa (1956)
O livro se passa no sertão de Minas Gerais e quem o narra é Riobaldo, um ex-jagunço que conta suas aventuras e reflexões sobre a vida, o amor e a violência. Tem linguagem singular, com um vocabulário rico e regionalismos característicos. Guimarães Rosa nos transporta para um universo mítico e complexo, explorando a alma humana e os conflitos existenciais.
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5. Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida (1954)
Esse livro conta a história de Leonardo, um jovem malandro e esperto que vive no Rio de Janeiro do século XIX. Assim, ela retrata a vida cotidiana da época, com suas festas, brigas, amores e trapaças. Manuel Antônio de Almeida utiliza uma linguagem coloquial e humorística, proporcionando ao leitor uma visão divertida e realista da sociedade da época.
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