5 livros de autoras que marcaram a literatura

Estas mulheres escreveram os clássicos mais reverenciados.

A literatura clássica tem o poder de atravessar gerações, influenciando pensamentos, culturas e sociedades inteiras. Dentro desse vasto universo, as obras escritas por mulheres ocupam um lugar de destaque, oferecendo perspectivas únicas e inovadoras sobre a vida, os relacionamentos e as complexidades da condição humana.

Essas autoras não apenas romperam barreiras em suas épocas, enfrentando desafios sociais e culturais, mas também deixaram um legado duradouro que continua a inspirar leitores ao redor do mundo.

Assim, listamos 5 grandes livros clássicos escritos por mulheres, cujas histórias não apenas enriqueceram a literatura, mas também abriram caminhos para futuras gerações de escritoras.

Cada obra escolhida reflete a profundidade e a diversidade da experiência feminina, capturando emoções e realidades que ainda ressoam fortemente nos dias de hoje.

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Livros clássicos de autoras que deixaram um legado

Orgulho e Preconceito – Jane Austen (1813)

Esta obra de Jane Austen não é apenas um romance sobre as dificuldades amorosas de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy; é uma crítica mordaz das limitações sociais que confinavam as mulheres no início do século XIX.

Com seu conhecido humor irônico, Austen desafia as normas sociais, ao mesmo tempo em que cria um enredo cativante que permanece relevante até hoje.

Frankenstein – Mary Shelley (1818)

Escrito quando Mary Shelley tinha apenas 18 anos, “Frankenstein” é considerado o primeiro romance de ficção científica.

Em suma, a história do ambicioso cientista Victor Frankenstein e sua criação monstruosa explora temas de isolamento, responsabilidade e as consequências éticas da criação científica, questionando a própria natureza da vida e da humanidade.

O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë (1847)

Este único romance de Emily Brontë é uma poderosa história de paixão e vingança. Ambientado nos sombrios pântanos da Inglaterra rural, narra a intensa relação entre Catherine Earnshaw e o sombrio e atormentado Heathcliff.

Ademais, Brontë explora a destruição que o amor e a obsessão podem causar, criando um cenário quase gótico que serve de pano de fundo para um drama humano profundo.

Mulherzinhas – Louisa May Alcott (1868)

Este romance segue as vidas das irmãs March—Meg, Jo, Beth e Amy—à medida que elas passam da infância para a vida adulta.

Baseado nas próprias experiências de Alcott, “Mulherzinhas” é uma reflexão sobre a independência feminina, a importância da família e os papéis de gênero, inspirando leitores e leitoras a considerar a força e a resiliência das mulheres.

Os Despossuídos – Ursula K. Le Guin

Os Despossuídos” é uma obra icônica de Ursula K. Le Guin, publicada em 1974. Este livro faz parte do Ciclo de Hainish da autora e é amplamente celebrado não apenas como uma narrativa de ficção científica, mas também como um profundo comentário sociopolítico.

A história explora temas de anarquismo, socialismo, capitalismo e o conflito entre liberdade individual e coletivismo, consolidando-se como um verdadeiro clássico do pensamento utópico e distópico.

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