Azeite gaúcho conquista 9º lugar no ranking mundial. Confira!
Os azeites gaúchos estão conquistando reconhecimento internacional, impulsionando a projeção desses produtos para além das fronteiras nacionais.
Os azeites produzidos no Rio Grande do Sul têm conquistado reconhecimento internacional, destacando-se pela sua qualidade excepcional. A região tem se consolidado como um importante polo produtor de azeites de excelência, impulsionando a projeção desses produtos para além das fronteiras nacionais.
Ranking mundial dos melhores azeites
Esse crescimento no cenário mundial reflete não apenas a qualidade do produto, mas também a dedicação dos produtores e as condições favoráveis do solo e clima da região. O ranking Evoo World, responsável por nomear os melhores azeites extravirgens do mundo, classificou nove azeites brasileiros, dos quais oito são provenientes do Rio Grande do Sul e um de Minas Gerais.
Entre os azeites apresentados, destaca-se o Estância das Oliveiras, que conquistou o 9º lugar no ranking mundial dos melhores azeites extravirgens, ao lado de fabricantes renomados da Europa e do Oriente Médio. É importante ressaltar que o plantio de oliveiras no Estado tem apenas duas décadas, em comparação com a tradição secular de outros países no cultivo e na extração da azeitona, o que torna esse feito ainda mais impressionante.
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Desafios enfrentados para a produção do azeite
Segundo Lucídio Goelzer, criador da Estância das Oliveiras, o segredo para o sucesso na produção de oliveiras na região foi a correção da acidez do solo. Enquanto em países tradicionais na produção de azeitonas o pH do solo varia entre 7 e 8, os solos gaúchos apresentam um pH entre 4,5 e 5,2.
A correção do pH do solo é fundamental para torná-lo mais adequado ao cultivo de oliveiras, uma vez que essas árvores geralmente preferem solos ligeiramente alcalinos. Assim, ao corrigir o pH do solo, os agricultores podem melhorar as condições para o crescimento das oliveiras e, consequentemente, para a produção de azeite de qualidade. Esse processo de correção pode envolver a aplicação de substâncias alcalinas para elevar o pH do solo.
Além da correção da acidez do solo, também foi necessário ajustar o espaçamento entre as árvores. Os primeiros plantios apresentaram um espaçamento inadequado, o que acabou sufocando o crescimento das oliveiras.
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Por fim, com as devidas correções, os agricultores puderam proporcionar um ambiente propício para o desenvolvimento saudável das árvores e, consequentemente, para a produção de azeite de alta qualidade. Os produtores gaúchos conquistaram o sucesso no mercado internacional por meio de um esforço árduo e comprometido. Eles estão constantemente aprimorando suas técnicas e investindo em tecnologia para alcançar esse êxito com os azeites.
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