8 comportamentos de pessoas com poucos amigos: você é uma?
Saiba identificar comportamentos que dificultam as amizades
Como é o seu círculo de amizades? Você é do tipo que, como Roberto Carlos, quer ter um milhão de amigos? Ou prefere ter apenas “os de verdade” ao seu redor? Vivemos em uma sociedade que valoriza conexões sociais, e por isso, pessoas que preferem o contrário podem parecer diferentes. No entanto, essa “recessão da amizade” é cada vez mais comum, especialmente entre os millennials. Os motivos para isso variam, mas os comportamentos de pessoas com poucos amigos refletem uma tendência crescente na sociedade atual.
Só para ilustrar, o La Nación trouxe um estudo do Survey Center of American Life que mostra o seguinte:
- em 1990, 63% das pessoas tinham cinco ou mais amigos
- hoje, apenas 38% podem afirmar o mesmo
- 12% dizem não ter nenhum amigo.
As razões para ter poucos amigos diferem. Alguns preferem relações mais íntimas, outros são naturalmente introvertidos ou enfrentam dificuldades em estabelecer novas amizades devido a experiências passadas. Seja qual for a justificativa, essa turma frequentemente expõe hábitos que, na verdade, podem ser prejudiciais.
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Quais os comportamentos comuns que pessoas com poucos amigos?
A princípio, indivíduos com relações pessoais mais restritas compartilham algumas características básicas. E, quando eles fazem mal, vale a pena tentar superar. Por exemplo:
Evitam interações sociais
Pessoas solitárias tendem a evitar eventos e até pequenas interações diárias. Para superar isso, o ideal é começar com pequenos passos, como cumprimentar um vizinho ou participar de atividades em grupo.
Independência excessiva
Embora isso pareça uma virtude, ser muito independente pode criar barreiras. Lembre-se de que mostrar vulnerabilidade pode fortalecer relações, e não demonstrar fraqueza. Então, que tal pedir ajuda em pequenas tarefas da próxima vez?
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Dificuldades na conversa
Geralmente, um dos comportamentos de pessoas com poucos amigos é problemas para manter uma conversa equilibrada. Uma dica é praticar a escuta ativa e fazer perguntas abertas enquanto se comunica com alguém. Isso ajuda muito a melhorar as habilidades comunicacionais.
Problemas para entender e expressar emoções
A falta de disponibilidade emocional pode dificultar a empatia. Sendo assim, é interessante trabalhar no reconhecimento e expressão das próprioas emoções. Duas formas efetivas de fazer isso são as práticas como mindfulness ou terapia.
Falta de autoconsciência é um dos comportamentos comuns em pessoas com poucos amigos
Entender nossas próprias emoções e reações é fundamental nas relações sociais. Mais do que isso, faz bem para si. Ok, mas como melhorar isso? Uma boa estratégia é criar um diário de reflexão para aumentar sua autoconsciência.
Medo da rejeição
Este temor pode inegavelmente impedir novas conexões. Isso se expressa, por exemplo, em não ir ao happy hour da empresa com medo de os colegas simplesmente o excluírem das conversas. Mas, convenhamos, você não recebeu o convite? Então, é porque as pessoas querem te querem lá! Gradualmente, comece a aceitar convites sociais e lembre-se que a rejeição é parte natural da vida.
Um dos comportamentos em pessoas com poucos amigos é a desconfiança em relação aos outros
Após sofrer decepções, é inevitável que surja a desconfiança, mas isso pode criar barreiras. Sendo assim, tente sempre dar o benefício da dúvida. Se achar que está muito difícil fazer isso, busque ajuda profissional.
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Resistência à mudança
Ficar na zona de conforto pode parecer cômodo, mas ao mesmo tempo, limita oportunidades. Neste sentido, experimente novas atividades ou hobbies para conhecer pessoas com interesses similares.
Por que superar estes comportamentos de pessoas com poucos amigos?
Ainda que, inconscientemente, você ache normal ter apenas um ou dois amigos (ou nenhum), talvez isso não faça tão bem quanto pensa. Inclusive, há estudos que mostram os efeitos negativos da solidão prolongada. Só para ilustrar, podemos compará-los a fumar 15 cigarros por dia.
Uma pesquisa da Meta-Gallup revelou que um em cada quatro adultos no mundo se sente bastante ou muito só. E, neste grupo, o percentual mais alto está na faixa etária de 19 a 29 anos.
Então, mesmo que a solidão possa oferecer momentos de reflexão, ter amigos e um círculo de confiança é fundamental para o bem-estar emocional e mental. Por isso, reconhecer- e superar – esses comportamentos é o primeiro passo para a mudança. Com esforço consciente e prática, é possível desenvolver amizades mais profundas e gratificantes.
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