Comportamentos disruptivos em sala: o que são e como lidar?
Entenda o impacto na educação e conheça abordagens práticas para criar um ambiente positivo em sala
Fazer barulho na aula, teimar em usar o celular durante a aula, conversar e brincar são comportamentos normais entre estudantes. Não estamos dizendo que são corretos, mas convenhamos: não existe sala de aula calminha. No entanto, esses comportamentos disruptivos, por mais comuns que sejam, acabam interrompendo o fluxo normal de ensino e aprendizagem. Consequentemente, afetam o desempenho acadêmico individual e até o ambiente escolar como um todo.
Tanto que gerir o comportamento dessa turma é um dos maiores desafios educacionais. Neste sentido, um estudo recente publicado na revista Education in the Knowledge Society (EKS) trata bem do tema. A princípio, as análises tomaram como base as experiências e percepções de professores em formação.
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Como os comportamentos disruptivos se manifestam?
De modo geral, os comportamentos disruptivos se manifestam de diversas formas. Vão, por exemplo, de interrupções e falta de atenção a comportamentos mais graves, como agressão verbal ou física. Essas condutas dificultam a transmissão de conhecimentos, além de criar um ambiente de tensão e estresse.
Mas, afinal, por que estes comportamentos surgem? Os próprios docentes que participaram dos estudos listaram alguns fatores. E não, não dependem apenas do estudante, mas envolvem também o ambiente familiar e a dinâmica do grupo escolar. Sendo assim, configuram, entre as principais causas:
- ambientes familiares conflituosos
- falta de apoio emocional em casa
- falta de interesse no conteúdo acadêmico
- incapacidade de manter a atenção por períodos prolongados
O fato é que, seja qual for a causa, todos os participantes da pesquisa enfatizaram a importância do diagnóstico precoce. E, sobretudo, implementar estratégias para mitigar esses problemas.
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Como lidar com estes comportamentos disruptivos?
A boa notícia é que mesmo condutas pedagógicas são eficazes para manejar estas ações. Uma delas é criar um ambiente de sala de aula positivo, além de estabelecer regras claras e coerentes para os alunos. Além disso, educadores precisam incentivar a participação ativa ao longo do processo de aprendizagem.
Mas, é claro, os docentes precisam de apoio, o que inclui a formação contínua e suporte profissional. Assim, tem embasamento suficiente para desenvolver habilidades de gestão de sala de aula e resolução de conflitos.
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Perspectivas futuras e recomendações
O principal objetivo de um estudo é oferecer recomendações sobre determinado tema, certo? Com este aqui, não seria diferente. Conforme apontamentos dos docentes ouvidos, a chave para melhorar a gestão dos comportamentos disruptivos está em:
- implementar programas práticos de formação docente
- políticas escolares que apoiem os docentes na criação de ambientes de sala de aula positivos e seguros
- colaboração entre pais, professores e outros profissionais para abordar as necessidades dos estudantes
Ou seja, é preciso cuidar do aluno, mas também, dos profissionais, né? Em linhas gerais, os comportamentos disruptivos na sala de aula são um desafio significativo. No entanto, com estratégias eficazes e apoio contínuo, é possível reduzi-los, criando um ambiente de aprendizagem mais positivo e produtivo.
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