De onde vem o som que ouvimos em uma concha? Nem imagina!
O som do mar que ouvimos em uma concha tem uma explicação bem bacana.
É muito legal escutar o som do mar dentro da concha. Mas você sabia que a sonoridade do mar que percebemos ao encostar uma concha em nosso ouvido não vem das ondas oceânicas, mas sim de um fenômeno acústico intrigante? Esse som é produto da ressonância de Helmholtz, um princípio descoberto pelo físico alemão Hermann Helmholtz no final do século XIX. Mas, de onde vem o som do mar que escutamos em uma concha? Descubra a seguir!
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O que é o som da concha?
Ao explorar uma concha encontrada na praia, podemos nos transportar imaginativamente para o litoral, mesmo estando longe dele. O que ocorre é que o formato espiralado e o material rígido da concha atuam como um ressonador. Este dispositivo amplifica certas frequências dos sons ao nosso redor, enquanto abafa outras. Curiosamente, o efeito final é semelhante ao som do mar.
Para compreender esse fenômeno, é necessário olhar para a estrutura das conchas dos gastrópodes. Esses moluscos possuem um exoesqueleto robusto, feito principalmente de carbonato de cálcio, que além de protegê-los, contribui para a acústica peculiar da concha. A área cefálica e a muscular ventral de tais criaturas, embora essenciais para sua sobrevivência, não têm participação nesse efeito sonoro.
Quando levamos uma concha ao ouvido, o que de fato ocorre é que o ar no seu interior ressoa. Essa cavidade ressonante capta uma mistura de ondas sonoras do ambiente, o chamado ruído branco, que é composto por várias frequências. O som resultante é então filtrado pela forma única da concha, com algumas frequências sendo amplificadas e outras, canceladas.
O ruído branco dentro da concha choca-se continuamente contra as paredes internas e é este processo que ouvimos como as “ondas do mar”. Isso se deve ao cérebro que interpreta as vibrações sonoras, convertendo-as em sinais elétricos que entendemos como som.
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Portanto, a magia percebida ao ouvir uma concha não é um segredo oceânico guardado, mas um exemplo encantador de como fenômenos físicos simples podem criar experiências ricas e memoráveis.
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