Estudo revela algo que envelhece mais do que o cigarro: veja como evitar

Fumar faz muito mal à saúde, e isso todo mundo já sabe, mas existe um certo estado que atinge um número muito grande de pessoas, que consegue fazer ainda mais mal. Estamos falando dos problemas mentais, que além de assolar muitas pessoas com seus sintomas, também podem prejudicar alguns órgãos.

De acordo com estudos recentes, sintomas como tristeza e solidão podem afetar órgãos como o fígado, coração e os pulmões, além disso, eles podem acelerar o processo de envelhecimento, tudo isso de uma forma mais intensa que o tabagismo, por exemplo.

Mas antes de explicarmos melhor estes resultados, precisamos lembrar que isso não é um incentivo para que você considere o tabagismo, afinal, ele continua sendo ruim. Queremos apenas te mostrar que é importante cuidar da saúde mental e incentivar a se manter próximo de uma rede de apoio.

Entenda os estudos

Um estudo chinês de 2015 analisou os biomarcadores de 12 mil pessoas, sendo eles marcadores sanguíneos e biométricos, relacionados ao sexo biológico. O objetivo do estudo era analisar o perfil vital e calcular a expectativa de vida saudável destes indivíduos.

Traçando um período de 5 anos, os pesquisadores puderam notar que os fumantes tiveram um envelhecimento de 1,25 ano a mais, comparado com pessoas que nunca se casaram, que tiveram um envelhecimento de 0,53 ano a mais, e pessoas que vivem no campo, que apresentaram um envelhecimento de 0,39 ano a mais.

Em pessoas que enfrentavam sentimentos de solidão, foi visto que o envelhecimento foi de 1,65 ano a mais, no mesmo período de 5 anos, afetando mais intensamente órgãos como fígado, coração e pulmões. Esse dado impressiona, pois o número é maior quando comparado a pessoas que fumam.

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A saúde mental precisa de mais atenção

Os resultados deste estudo abrem uma discussão interessante entre os profissionais da saúde, para se ter um novo olhar sobre a saúde mental, já que ela tem se mostrado um pilar ideal para a saúde física da população.

“Os estados mentais e psicossociais são os mais fortes preditores de resultados de saúde e qualidade de vida”, explicou um dos autores do estudo, o psicólogo Manuel Faria.

No entanto, cuidar da saúde física precisa continuar sendo um dos principais pilares, já que ela também está ligada a um equilíbrio da saúde mental e emocional. Manter uma atenção à saúde geral pode ser a melhor escolha de quem deseja viver plenamente por muito tempo.