Filme polonês baseado em best-seller domina a Netflix
Filme polonês que combina mistério e drama, seguindo a influência de Agatha Christie. Uma trama envolvente que domina a Netflix
Quem imaginaria que a incomparável Agatha Christie ainda inspiraria as telas do cinema contemporâneo, mesmo quase cinco décadas após seu falecimento?
A trama do filme polonês “As Cores do Mal: Vermelho”, adaptada do romance “Czerwień” de Małgorzata Oliwia Sobczak, segue essa influência com uma história que mescla mistério e drama num ambiente sombrio e envolvente.
Agatha Christie como referência
“Czerwień”, de Małgorzata Oliwia Sobczak, é o primeiro livro da série “Kolory zła”. A trama se desenrola em Sopot, na Polônia, e tem início com o achado do corpo de uma jovem na praia durante os anos 90. Anos depois, um crime assustadoramente similar acontece, reacendendo a investigação e os mistérios envolvidos.
O livro constrói um suspense cativante, alternando entre os eventos passados e presentes, mantendo o leitor constantemente tenso enquanto os segredos são gradualmente revelados.
O filme, sob direção de Adrian Panek e com roteiro coassinado por Lukasz M. Maciejewski, segue uma linha narrativa semelhante. A história se desenrola na Tricidade, um complexo urbano ao norte da Polônia.
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Enredo
“As Cores do Mal: Vermelho” é um filme que segue a história de um assassino em série que deixa uma trilha de morte e mistério, enquanto um detetive determinado busca desvendar o enigma por trás dos terríveis crimes.
A descoberta de um corpo em uma praia tranquila dá início a uma série de acontecimentos que mergulham o detetive Leopold Bilski e os espectadores em um quebra-cabeças repleto de poder, corrupção e segredos ocultos.
Além disso, essa trama se desdobra em um cenário que reflete tanto o encanto quanto o perigo do Mar Báltico, que testemunha os acontecimentos que se desenrolam.
Elenco
Jakub Gierszał e Zofia Jastrzębska entregam performances convincentes, com Jastrzębska interpretando uma anti-heroína cuja ousadia e ingenuidade parecem selar seu destino trágico. A descoberta do corpo sem lábios acrescenta um toque mórbido à narrativa, enquanto a mãe da vítima, Helena Bogucka, vivida por Maja Ostaszewska, emerge como uma figura determinante, desvendando camadas adicionais da trama.
O filme não apenas captura a essência do estilo de Christie, mas também apresenta uma identidade visual única, embora ocasionalmente flerte com clichês do gênero.
A interação entre os personagens e o desenrolar da investigação mantêm os espectadores ligados à trama, ansiando por cada reviravolta até o surpreendente clímax. “As Cores do Mal: Vermelho” se mostra um suspense que, embora baseado em influências clássicas, consegue envolver o público contemporâneo com sua execução artística e narrativa envolvente. Assista ao trailer:
Onde assistir
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