Personalidade tóxica? Veja os traços da criatividade malévola
Como a criatividade pode ser usada de forma destrutiva e os traços de personalidade que impulsionam esse comportamento.
Quando pensamos em criatividade, geralmente imaginamos um artista pintando ou um diretor brilhante filmando uma obra-prima. No entanto, a criatividade também pode ser utilizada para alcançar objetivos sinistros, como a busca pelo poder ou a vingança. Ou seja, a há também o lado ruim da criatividade. Pesquisas recentes revelam que essa criatividade malévola é mais comum do que se imagina e está diretamente relacionada a certos traços de personalidade e emoções específicas. Por isso, aqui iremos explorar como a genialidade pode ser deturpada e usada para o mal, e o que isso significa para a convivência diária e a sociedade como um todo.
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O lado ruim da criatividade: a criatividade malévola
De acordo com pesquisadores da Universidade de Guangzhou, “criatividade malévola refere-se a ideias ou comportamentos criativos que deliberadamente prejudicam outras pessoas, organizações, sociedade e seus símbolos”. Dessa forma, pessoas com alta tendência a essa característica podem mentir sem motivo, apenas para causar confusão ou diversão. Além disso, elas também podem usar sua criatividade para prejudicar colegas de trabalho ou encontrar formas de roubar dinheiro de um membro da família.
A relação com a moralidade
A moralidade é um fator essencial quando se trata da criatividade malévola. Aqueles que possuem essa característica agem de maneira imoral por definição. Pesquisadores descobriram que a honestidade e humildade são traços que podem prever a tendência à criatividade malévola. Pessoas com baixo nível de honestidade e humildade são mais propensas a exibir comportamentos criativos malévolos.
Emoções envolvidas
As emoções desempenham um papel importante. Nesse sentido, indivíduos que praticam boas ações sentem emoções positivas, como gratidão e empatia. Já aqueles que agem de forma malévola podem não sentir remorso, o que facilita a realização de atos prejudiciais. Pesquisadores descobriram que emoções pró-sociais, como a culpa e a gratidão, podem controlar pensamentos imorais e reduzir a tendência à criatividade malévola.
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Como lidar com a criatividade malévola
Embora o estudo seja correlacional, ele sugere caminhos para lidar com comportamentos malévolos. Educação moral desde a infância pode ajudar a moldar comportamentos de maneira positiva. No curto prazo, a melhor maneira de lidar com pessoas desonestas e criativas é apelar para seu senso de certo e errado, ao invés de tentar apelar para sua empatia.
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Como reconhecer que você está lidando com alguém que tem a criatividade malévola
Você pode ter no seu ciclo social alguém que apresenta criatividade malévola sem nem ao menos perceber. Mas, há algumas dicas para reconhecer essa pessoa na sua vida.
Sinais de alerta
Para reconhecer se você está convivendo com alguém que possui criatividade malévola, fique atento a alguns sinais de alerta. Primeiramente, observe se a pessoa frequentemente manipula informações ou mente para obter vantagens. Outro sinal é a tendência de criar conflitos entre outras pessoas, muitas vezes se fazendo passar por vítima ou mediador para permanecer no controle.
Comportamentos manipuladores
Pessoas com criatividade malévola costumam ser muito persuasivas e podem usar seu carisma para influenciar negativamente. Elas podem distorcer fatos, exagerar situações ou omitir informações essenciais para direcionar os acontecimentos a seu favor. Além disso, essas pessoas frequentemente testam os limites das regras e normas estabelecidas, buscando brechas que possam ser exploradas.
Protegendo-se de influências negativas
Por fim, para se proteger de alguém com criatividade malévola, é essencial manter um olhar crítico e questionador sobre as intenções e ações dessa pessoa. Estabeleça limites claros e não hesite em se afastar caso perceba que suas tentativas de manipulação estão afetando negativamente sua vida. Conversar com amigos, familiares ou profissionais pode ajudar a trazer uma perspectiva externa e apoiar na identificação de comportamentos prejudiciais.
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