Programa de eficiência energética retira geladeiras ineficientes do mercado
O governo federal está retirando do mercado os eletrodomésticos menos eficientes em termos de consumo de energia.
Desde o dia 2 de janeiro de 2024, o governo federal implementou um programa de metas de eficiência energética para geladeiras e congeladores de uso doméstico. Confira as principais informações sobre essas mudanças.
Mais eficiência energética
O programa estabelece novos índices mínimos de consumo de energia elétrica para geladeiras e congeladores. Estima-se que o preço desses eletrodomésticos aumente em 23% devido às novas exigências, o que representa cerca de R$ 350 em relação ao valor médio dos modelos atuais.
O prazo para a retirada do mercado dos eletrodomésticos considerados inadequados vai até 2026.
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Economia de energia
O Ministério de Minas e Energia destaca que a diferença de preço pode ser compensada em até um ano com a economia gerada na conta de energia elétrica, já que os produtos de refrigeração são os que mais consomem eletricidade.
Implementação em duas etapas
- De 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2025, o consumo máximo permitido será de 85,5% em relação ao consumo padrão.
- De 1º de janeiro de 2026 a 31 de dezembro de 2027, o consumo máximo permitido será de 90% em relação ao padrão.
Os consumidores não precisam trocar suas geladeiras; os prazos valem apenas para a fabricação ou importação de novos produtos. Equipamentos já fabricados fora dos padrões podem ser comercializados até o final do primeiro ano de cada etapa.
A partir de 2028, todas as geladeiras disponíveis nas lojas serão, em média, 17% mais eficientes que as atuais, com base em refrigeradores de 1 porta de 200 litros. A medida pode gerar uma economia de energia elétrica de 11,2 TWh até 2030.
O objetivo do programa é gradualmente retirar do mercado os equipamentos menos eficientes em termos de consumo de energia. Isso contribuirá para uma economia na conta de energia durante a vida útil do aparelho, que pode chegar a R$ 800.
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