Placa tectônica do Pacífico está rachando e pode ameaçar terremotos
Veja as possíveis consequências.
A compreensão das placas tectônicas e sua influência nos terremotos tem evoluído significativamente com o avanço das pesquisas. Porém, uma recente investigação revelou a existência de grandes falhas na placa tectônica do Pacífico, desafiando a noção anterior de que estas eram estruturas rígidas e uniformes. Mas, o que essas falhas na placa tectônica do Pacífico pode nos causar? Confira mais a seguir.
Falha na placa tectônica do Pacífico e os terremotos
As placas tectônicas são grandes blocos rígidos que compõem a camada superficial da Terra, conhecida como litosfera. Essas placas flutuam sobre a astenosfera, uma camada mais fluida e menos rígida localizada abaixo da litosfera. Já a crosta terrestre, a camada mais externa, é onde as placas tectônicas estão situadas.
Pesquisadores identificaram falhas significativas na placa do Pacífico, localizadas a profundidades consideráveis e estendendo-se por centenas de quilômetros. Essas falhas surgem devido a forças internas que exercem pressão sobre a placa, movendo-a em direção ao oeste. A presença dessas falhas indica que a placa tectônica é mais dinâmica e complexa do que se pensava anteriormente, o que pode ter implicações diretas na atividade sísmica da região.
Impacto nas atividades sísmicas
A descoberta dessas falhas internas na placa do Pacífico levanta questões importantes sobre como elas podem influenciar a ocorrência de terremotos. Embora as falhas nas bordas das placas tectônicas, especialmente nas zonas de subducção, sejam conhecidas por gerar terremotos, a identificação de falhas nas áreas internas das placas sugere que tremores intraplacas também podem ser mais comuns do que se acreditava.
Essa nova compreensão pode ajudar a explicar a ocorrência de terremotos em locais onde a atividade sísmica era difícil de prever.
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Explorando a Dinâmica das Placas Tectônicas
O estudo das placas tectônicas revela que existem dois tipos principais de crosta: a oceânica e a continental. A crosta continental é mais espessa em comparação com a crosta oceânica. Além disso, ela pode ter em média de 30 a 50 km de espessura, sendo muito mais espessa sob grandes cadeias montanhosas como os Himalaias (onde pode atingir mais de 70 km). Esta crosta é composta principalmente por rochas ígneas e metamórficas.a oceânica, que compõe a superfície das placas tectônicas, é mais fina.
Enquanto isso, a crosta continental é mais fina e tem uma espessura média de cerca de 5 a 10 km. Esta crosta é predominantemente composta por basalto, uma rocha ígnea de origem vulcânica. Ademais, elas e forma nos limites divergentes das placas tectônicas, onde o magma proveniente do manto emerge e solidifica.
Vale ressaltar que crosta oceânica é continuamente formada e destruída nos limites das placas tectônicas. Nos limites divergentes (como as dorsais oceânicas), o magma sobe do manto, solidifica-se e forma nova crosta oceânica. Em contraste, nos limites convergentes, onde duas placas colidem, a crosta oceânica pode subduzir sob a crosta continental em processos conhecidos como subducção.
Essa diferenciação é essencial para entender como as placas se movem e interagem umas com as outras. As novas descobertas sobre as falhas na placa do Pacífico sugerem que a crosta oceânica pode ser mais frágil do que se pensava, levando a deformações não só nas bordas, como também nas áreas internas das placas.
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