As próximas tendências da IA Generativa: uma perspectiva futurista!
Conheça as principais tendências da IA generativa e suas implicações para a economia e a sociedade na visão de uma futurista famosa, Amy Webb
No evento Febraban Tech 2024, a renomada futurista Amy Webb apresentou suas perspectivas sobre o futuro e tendências da Inteligência Artificial(IA) Generativa, destacando um ciclo avançado de tecnologia que está rapidamente moldando a economia e a sociedade.
Esse ciclo é impulsionado pela união de três tecnologias principais: inteligência artificial, sensores e biotecnologia, que estão introduzindo novos padrões de inovação e crescimento. Webb identificou três tendências significativas que irão influenciar o cenário da IA nos próximos anos.
IA generativa: 3 tendências inovadoras, segundo Amy Webb
IA Integrada
A primeira tendência é a “IA Integrada”. Webb prevê que os modelos atuais de IA enfrentarão desafios com a falta de dados de qualidade nos próximos dois anos, o que pode atrasar seu desenvolvimento.
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Assim, para superar essa limitação, surgirão os Large Action Models (LAMs), capazes de lidar com tarefas complexas ao quebrá-las em partes menores, exigindo uma ampla rede de sensores para coletar variadas informações.
Um efeito inevitável desse avanço é o que Webb chama de “perda da privacidade”, com a proliferação de um ecossistema de dispositivos interconectados que alimentam a IA com dados provenientes de sensores pessoais e ambientais.
Software sob demanda
A segunda tendência é o “software sob demanda”. Ela promete causar impacto em áreas como jornalismo e saúde ao possibilitar a ágil e personalizada criação de sistemas de software.
Webb estima que cerca de 90% dos softwares que usaremos ainda estão em desenvolvimento, ressaltando a flexibilidade e rapidez proporcionadas pela IA generativa nesse contexto.
Geração Automática de Recuperação
A terceira e última tendência é a “geração automática de recuperação” (Retrieval Augmented Generation – RAG), que visa aprimorar a personalização dos assistentes de IA.
Atualmente, os modelos de IA generativa fornecem respostas genéricas que precisam de ajustes manuais para atender às necessidades específicas. Porém, com o RAG, esses modelos poderão ser personalizados e conectados a fontes externas, transformando-os em assistentes pessoais mais eficazes e adaptáveis.
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Webb ressalta que essas tendências não apenas estão moldando novos padrões de inovação tecnológica, mas também levantam questões complexas sobre privacidade, ética e regulamentação.
O impacto da inteligência artificial generativa será profundo e abrangente, afetando todos os aspectos da vida humana, desde a economia até a interação social.
À medida que entramos na era da Geração T, de transição, é essencial que empresas e indivíduos estejam preparados para lidar com as rápidas e disruptivas mudanças que a IA generativa trará, garantindo, ao mesmo tempo, que essas tecnologias tenham utilização ética e responsável em benefício de toda a sociedade.
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