Azeite de Oliva pode ficar até 20% mais barato em 2025: entenda os motivos!

Após um período de alta nos preços, o azeite de oliva deve apresentar uma redução significativa no Brasil em 2025. Desde outubro de 2023, o produto registrou um aumento de cerca de 50% nas prateleiras, afetando o orçamento dos consumidores.

As causas desse encarecimento estão relacionadas à queda na produção europeia, devido a condições climáticas adversas, e ao aumento do consumo interno brasileiro, que cresceu mais de 150% nos últimos 15 anos.

Razões para o aumento nos preços

A mudança climática, especialmente a seca intensa na Europa, afetou as safras de países como Espanha e Portugal, os principais fornecedores de azeite para o Brasil. Com 99% do azeite consumido no país importado, a quebra de safra nesses países resultou em menor oferta e, consequentemente, em preços mais elevados.

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No entanto, a safra iniciada em outubro de 2024 já apresenta sinais de recuperação. De acordo com a Embrapa, os preços na Espanha, que estavam em torno de 8,95 euros por quilo durante a safra anterior, caíram para 3,50 euros nos últimos meses, indicando uma normalização dos valores aos patamares anteriores ao período de seca.

Impactos do acordo Mercosul-União Europeia

Além disso, o recente acordo de livre comércio firmado entre Mercosul e União Europeia pode influenciar positivamente os preços. O tratado prevê a redução gradual de tarifas de importação para produtos como azeite, vinhos e laticínios, o que poderá tornar esses itens mais acessíveis no mercado brasileiro.

Embora os efeitos desse acordo sejam esperados a médio e longo prazo, a combinação da recuperação das safras europeias com a diminuição das tarifas de importação cria um cenário favorável para a redução dos preços do azeite no Brasil.

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Especialistas estimam que, já no início de 2025, os preços do azeite possam recuar até 20%. Essa redução significa que o litro do azeite extravirgem, atualmente em torno de R$ 80,00, poderia cair para aproximadamente R$ 64,00. Durante o ano, espera-se que os preços caiam, influenciados pela demanda global e pelas variações cambiais.

Portanto, a combinação de uma produção europeia mais robusta e a implementação de acordos comerciais favoráveis sinaliza um alívio no bolso dos consumidores brasileiros, que poderão adquirir azeite de oliva a preços mais competitivos em 2025.

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