Azeite de Oliva: por que esse ingrediente se tornou um luxo no Brasil?

Veja por que esse ingrediente essencial se tornou um luxo no Brasil e como isso repercute na inflação alimentar global

Nos últimos meses, o preço do azeite de oliva tem subido consideravelmente, tornando-se um dos maiores gastos para os consumidores brasileiros.

De acordo com os últimos relatórios do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), houve um aumento de 49,42% apenas no último ano.

Esse aumento tem gerado situações inusitadas nos supermercados, como a colocação de lacres antifurto e alarmes nas garrafas de azeite para evitar roubos.

A alta dos preços não é um problema exclusivo do Brasil, sendo um fenômeno global. Especialistas apontam diversos fatores que contribuem para essa elevação constante e significativa nos preços.

Dentre os fatores estão os impactos do aquecimento global no cultivo das oliveiras, que enfrentam altas temperaturas e a falta de chuva, além de eventos climáticos extremos, como o El Niño, que recentemente reduziu a produção mundial de azeite em aproximadamente 20%.

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O que provoca o aumento tão rápido do preço do azeite?

A produção de azeite é muito sensível às condições climáticas. As oliveiras não se adaptam bem a mudanças bruscas de clima, que têm sido frequentes devido às mudanças climáticas globais.

Além disso, eventos como o El Niño afetam diretamente a quantidade de azeite produzida, impactando o mercado mundial, inclusive o brasileiro, que viu uma redução nas importações do produto nos últimos anos.

Impacto além do azeite

Apesar do destaque dado ao azeite devido ao alto preço, outros produtos alimentícios também tiveram aumentos no IPCA.

Itens como cenoura, batata, cebola, leite de longa vida e café contribuíram para a inflação no setor alimentício, afetando diretamente o bolso dos consumidores brasileiros.

Diante desse cenário, é evidente que o aumento do preço do azeite de oliva não é um problema isolado, mas parte de uma complexa rede de fatores climáticos e econômicos que afetam a produção e o mercado global.

Assim, a sensibilidade das oliveiras às mudanças climáticas e eventos extremos como o El Niño tem reduzido a produção mundial de azeite, resultando em preços mais altos.

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Projeções econômicas

As previsões econômicas para 2024 indicam um cenário de incertezas, com possíveis impactos adicionais no setor alimentício e na economia global.

Portanto, é importante que consumidores e autoridades fiquem atentos às mudanças climáticas e suas repercussões econômicas, buscando soluções sustentáveis e políticas eficazes para mitigar esses efeitos e garantir a estabilidade do mercado.

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