Carro por assinatura: quando é melhor do que comprar?
Conheça os prós e contras, planos disponíveis e dicas para maximizar os benefícios desta modalidade
Quer andar de carro novo, mas sem gastar horrores com isso? De repente, uma boa opção seria o carro por assinatura. Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, a modalidade cresceu 109% em relação a 2020. E não deve parar.
Só para ilustrar, a entidade espera uma subida de 14% ao ano, até 2032. Mas, será que vale a mesmo investir no modelo? Para quem isso é mais vantajoso?
Como funciona o carro por assinatura?
De modo geral, o modelo se parece bastante com o aluguel de uma casa ou sala, por exemplo. Por um prazo determinado em contrato, você tem direito a usar um veículo novo ou usado. Para isso, paga uma mensalidade e, conforme o plano que escolher, a validade pode ser de até 36 meses. Ah, então é como o financiamento?
Não, pois primeiro, você não paga uma entrada. Em segundo lugar, o valor pode incluir outras despesas fixas, como:
- seguro
- manutenção
- licenciamento
- IPVA
- assistência 24 horas
E, por fim, o carro não é seu. Afinal, quando o contrato acaba, você precisa devolver o veículo ou até renovar por outro modelo.
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Planos mais comuns
Claro que isso vai variar conforme a empresa mas, a princípio, os planos mais comuns do carro por assinatura abrangem:
- Por quilometragem: define um limite mensal de quilômetros, como o próprio nome já diz. Por isso, é ideal para quem já sabe o quanto vai usar por mês. E se passar do estipulado? Aí, há cobranças adicionais.
- Planos sem franquia: embora a mensalidade seja normalmente mais alto, a pessoa tem mais liberdade para rodar, pois não há limites de quilometragem. O valor da mensalidade costuma ser mais alto.
- Planos com troca de veículo: permite trocar de carro periodicamente, conforme as preferências ou necessidades.
Ademais, dá para optar entre carros populares, médios e até de luxo.
Prós e contras do carro por assinatura
Claro que, como tudo na vida, a modalidade tem suas vantagens e desvantagens. Entre os principais benefícios, estão:
- Menos burocracia, pois não exige análise minuciosa de documentação ou prazos para financiamento. Você retira seu carro diretamente da concessionária.
- Não há preocupações com a depreciação do veículo
- O valor da assinatura inclui custos com emplacamento, IPVA, licenciamento, seguro e manutenções.
- Você pode optar por comprar o veículo ao término do seu contrato de assinatura.
Porém, vale saber que a franquia do seguro fica a cargo da pessoa assinante, além das obrigações específicas sobre a conservação do carro. Por isso, é fundamental ler o contrato direitinho antes de assinar. E sobre as desvantagens?
- Embora conveniente, o carro por assinatura pode representar um custo maior em comparação à compra à vista, especialmente se considerarmos o médio e longo prazo.
- Os contratos podem definir um limite mensal de quilometragem. Ultrapassá-lo implica em custos adicionais, como já comentamos.
- Apenas o titular do contrato tem o direito de dirigir o veículo, limitando o uso compartilhado.
- Não é permitido personalizar ou modificar o carro, ou seja, é obrigatório mantê-lo nas condições originais.
Finalmente, você paga pelo uso do carro, não pela posse. Em outras palavras, se não propor a compra, não se torna seu ativo.
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Quando o carro por assinatura é mais vantajoso?
Diante disso, para quem vale mais a pena investir no carro por assinatura? A resposta está na diferença de perfis e necessidades, mas, inicialmente, compensa para aquelas pessoas que:
- “Rodam” muito, a exemplo de motoristas por aplicativos e quem trabalha com vendas ou representação comercial
- Procuram mesmo praticidade, sem se preocupar com manutenção, depreciação e impostos
- Vão viver em um determinado país por algum tempo, apenas, mas precisam de um carro para se locomover neste período
Entretanto, é muito importante ler todas as cláusulas e calcular se, no caso de danos ou multas por exceder quilometragem, não sai mais barato financiar. Inclusive, o site Terra trouxe uma calculadora que mostra quando vale mais a pena comprar ou assinar.
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