Cidades brasileiras com a melhor qualidade de vida, segundo IPS

Índice de Progresso Social revela municípios com maior qualidade de vida.

O Índice de Progresso Social (IPS) foi criado em 2014 pelo professor Michael Porter, da renomada Universidade de Harvard, com o objetivo de medir o bem-estar das populações de forma abrangente. Diferentemente de indicadores focados exclusivamente na economia, como o PIB, o IPS considera fatores sociais e ambientais para avaliar a qualidade de vida nas cidades.

Esse índice avalia aspectos como acesso à saúde, educação, segurança, saneamento básico e sustentabilidade, proporcionando uma visão completa do progresso de uma região.

Recentemente, um estudo utilizou o IPS para identificar as melhores cidades para se viver no Brasil, destacando locais que se destacam no atendimento às necessidades essenciais dos habitantes.

As cidades mais bem colocadas nesse índice não apenas oferecem serviços de qualidade, mas também garantem um ambiente seguro e sustentável, elementos fundamentais para o desenvolvimento social e a qualidade de vida. Desta forma, o IPS se tornou uma referência importante na avaliação do bem-estar das populações.

O que o Índice de Progresso Social avalia

O IPS se concentra em três dimensões principais para avaliar as cidades: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades para a população. Além disso, com a análise de 53 indicadores, o índice fornece uma visão detalhada das condições de vida em diferentes municípios, revelando um panorama diversificado entre as regiões brasileiras, destacando tanto áreas com infraestrutura de alta qualidade quanto regiões que ainda enfrentam desafios.

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As melhores cidades brasileiras para se viver

Segundo o último relatório do IPS, as cidades de Gavião Peixoto, São Carlos e Brasília lideram o ranking de qualidade de vida no Brasil.

Gavião Peixoto

Fonte: YouTube

Situada no interior de São Paulo, Gavião Peixoto se destaca, apesar de seu tamanho reduzido e população de pouco mais de 5 mil habitantes, pelo alto padrão em saneamento básico e moradia. A cidade oferece um ambiente saudável e seguro, graças aos investimentos em infraestrutura essencial, sendo uma referência em bem-estar.

São Carlos

Imagem: YouTube

Também em São Paulo, São Carlos se destaca devido ao foco em infraestrutura básica, como saneamento e coleta de resíduos. Além disso, a cidade investe fortemente em educação, contribuindo para uma elevada qualidade de vida e atraindo quem busca segurança e conforto.

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Brasília

Imagem: Wikimedia.org

A capital federal, além da infraestrutura robusta, oferece acesso a cuidados médicos e nutrição para sua população de cerca de 2,8 milhões de habitantes. Com uma rede de serviços públicos bem estruturada e investimentos em saúde, Brasília se destaca como uma das principais capitais brasileiras para se viver.

Outras cidades bem avaliadas incluem Goiânia, Nuporanga e Indaiatuba, que se destacam em atender bem seus residentes nas necessidades básicas e demonstram capacidade de proporcionar qualidade de vida. Esses resultados mostram que a qualidade de vida no Brasil não se resume apenas às grandes capitais, mas também é encontrada em cidades de pequeno porte, onde o bem-estar e a infraestrutura são priorizados.

O estudo também destaca que, embora apenas Brasília e Goiânia estejam entre as cidades com melhor qualidade de vida, outras capitais brasileiras se destacam em áreas específicas do IPS. Florianópolis lidera em acesso à informação e comunicação, Belo Horizonte se destaca na educação superior, e Curitiba é reconhecida pela qualidade do meio ambiente e pela eficiência em saneamento.

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Desigualdade e progresso social entre regiões

Dividiram as cidades brasileiras em nove níveis de progresso social, do Tier 1 (melhor nível) ao Tier 9.”  Cidades do Tier 1, que abrigam cerca de 29% da população, apresentam os melhores índices, refletindo práticas urbanas que promovem o bem-estar.

Já as cidades dos Tiers 7, 8 e 9, principalmente na Amazônia Legal, enfrentam maiores desafios. Apesar de ocuparem uma extensa área, essas regiões possuem baixa densidade populacional e contribuição econômica limitada, evidenciando a desigualdade no desenvolvimento entre as regiões brasileiras.

Essa análise enfatiza a necessidade de políticas públicas direcionadas para reduzir as disparidades regionais e promover um progresso social equilibrado em todo o Brasil.

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