O seu cérebro pode estar ‘tirando um cochilo’ agora mesmo: confira

Pesquisa lançou luz sobre como funcionam os estados de vigília

Quando a gente fala que a mente humana é uma caixinha de surpresas, não é nenhum exagero! Tanto que o estudo do cérebro e da mente sempre fascinou os cientistas (e pessoas leigas, também). Mas, para mostrar que ainda há muitos mistérios a desvendar, uma pesquisa revelou o que chamam de “piscar neuronal”. Trata-se de uma descoberta que pode mudar totalmente nosso entendimento sobre como funciona a mente.

De modo geral, a ciência sempre tenta entender melhor o comportamento humano. Por isso, “vasculha” todas as partes do cérebro. E um dos achados mais recentes promete mudar a perspectiva sobre o desempenho cerebral e os sistemas de vigília. Vem ver do que se trata.

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O “piscar neuronal” que desafia tudo o que sabemos sobre o cérebro

A pesquisa, publicada na Nature Neuroscience, tem a autoria de laboratórios da Universidade de Washington e da UC Santa Cruz. Nela, cientistas registraram a atividade de 10 regiões do cérebro de camundongos durante quatro anos.

Com esses dados, treinaram uma rede neural artificial para, assim, distinguir entre sono e vigília. A partir daí, o grupo descobriu que certas áreas do cérebro tomam “microssonecas” enquanto o resto permanece desperto.

A princípio, esses “piscares neuronais” ocorriam em frações de segundo (mil vezes menores que um segundo). Ainda assim, causaram leves mudanças no comportamento dos animais.

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Por que essa descoberta muda o que sabemos sobre a mente?

De modo geral, essas mudanças oferecem uma nova visão do funcionamento do cérebro. Antes, acreditava-se que a mente permanecia completamente desperta quando não estávamos dormindo. Este estudo sugere que não é bem assim.

“Estamos vendo informações com um nível de detalhe sem precedentes”, disse David Haussler, professor de engenharia biomolecular. “Foi surpreendente descobrir que diferentes partes do nosso cérebro realmente tomam pequenas sonecas enquanto o resto está desperto.”

Essa descoberta abre um novo campo de estudo que pode melhorar nossa compreensão da mente e do funcionamento do sono.

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