Como alcançar a felicidade plena em cada fase da vida?

Entenda a diferença entre felicidade e alegria e transforme sua vida

Por Luciana Gomides Em 9 ago, 2024

Ih, mas esse assunto de felicidade de novo? Sim, de novo! Afinal, quem é que não quer alcançar a felicidade plena? A questão é que muita gente não sabe como e até confunde esse sentimento de uma alegria momentânea. Ou, ainda, pensa que o estado de espírito é mais leve em certas etapas da vida.

O fato é que sim, existe diferença entre felicidade e alegria. Além disso, por mais desafiadora que seja a vida adulta, é possível encontrar a felicidade em cada etapa.

Por isso, trouxemos um guia simples, mas bastante útil para você encontrar os caminhos e alcançar a felicidade plena. E tudo começa entendendo que cada fase da vida tem sua beleza.

Felicidade vs. alegria

Antes de tudo, qual a diferença entre felicidade e alegria? De modo geral, a felicidade consiste em um estado emocional profundo e duradouro. Além disso, se caracteriza pela paz, serenidade e calma.

Diferentemente da alegria, que é uma emoção transitória que, inclusive, pode surgir apenas em momentos específicos. Sendo assim, a felicidade é um estado de bem-estar estável e profundo. Ou seja:

Alegria: condição transitória
Felicidade: estado emocional estável e profundo

Claro que um está bem conectado a outro, mas você pode se considerar uma pessoa feliz mesmo sem grandes acontecimentos no seu dia-a-dia. Afinal, como já começamos a ver, a felicidade é mesmo um estado de espírito.

O que a qualidade de vida tem a ver com alcançar a felicidade plena?

Embora haja tantas recomendações clichês sobre resiliência e gratidão pelas pequenas coisas, não dá para negar que a felicidade está diretamente relacionada à qualidade de vida. E essa é medida pela satisfação com sua realidade vivencial em comparação às suas expectativas.

Em outras palavras, se você vive minimamente como planejou. Neste sentido, quando a diferença entre o que você deseja da vida e a sua realidade é pequena estes dois fatores são bem maiores: qualidade de vida e felicidade.

Contudo, aqui, é importante fazer outro diferencial: o nível de vida sobre a qualidade de vida. O primeiro diz mais respeito à posse de bens materiais. Isto é, aquelas roupas caras, carro do ano, casa incrível e viajar sempre que pode.

A qualidade de Vida, por outro lado, diz mais respeito à satisfação com a realidade vivencial. E olha, abrange sobretudo o bem-estar e acesso a condições dignas de vida.

O que é a Curva U da Felicidade?

Agora que a gente entendeu todos estes conceitos, chegou a hora de entender como alcançar a felicidade plena em cada fase da vida. Só que, para isso, vamos estudar mais uma teoria: a de que a felicidade segue uma curva em forma de U ao longo da vida. Como assim?

Em linhas gerais, é como se o nosso estado de espírito tivesse oscilações ao longo da vida, como em uma montanha russa. E estas curvas se dão por diferentes motivos, principalmente as responsabilidade. Veja:

Jovens (20 anos)

Nesta etapa, temos as expectativas mais altas, sobretudo porque ainda estamos com toda a vida pela frente. Com algumas exceções, claro, os problemas são relativamente menores do que nas faixas etárias posteriores. Por isso, a tendência é de alta felicidade.

Adultos (30-40 anos)

Aqui, já temos o aumento das responsabilidades profissionais e pessoais. Ou seja, contas para pagar, compromissos profissionais, bem como questões de relacionamentos. Então, vemos uma tendência ao declínio na sensação de bem-estar. Ou seja, à baixa felicidade.

A maturidade (50-60 anos) já mostra o novo caminho para alcançar a felicidade plena

Com tanto caminho percorrido, não é à toa que falam sobre “melhor idade”. A sabedoria adquirida com as experiências mostram um certo aprendizado filosófico que se caracteriza principalmente pela valorização do presente.

Então, a curva começa a se dirigir para a alta felicidade novamente. Isso se dá pela sensação de plenitude e satisfação com a vida atual.

Temos mais caminhos para alcançar a felicidade plena

Embora a idade traga maturidade, você não precisa esperar chegar aos 50 para, só aí, buscar a felicidade. Mesmo porque isso envolve uma série de práticas e mudanças de perspectiva que muita gente nem adquire ao longo da vida.

Para não entrar neste grupo, aqui estão algumas dicas para ajudar você a encontrar e manter a felicidade:

Pratique a gratidão: aprecie o que você tem no momento presente.
Medite regularmente: a meditação pode ajudar a encontrar paz e serenidade.
Estabeleça conexões: cultive relacionamentos significativos.
Cuide da saúde: mantenha um estilo de vida saudável.

Em suma, a felicidade é um objetivo alcançável e pode ser cultivada por meio de práticas diárias e mudanças de perspectiva. Lembre-se de que consiste em um estado de bem-estar profundo e duradouro, e não apenas uma série de momentos felizes.