Como as pessoas lidavam com a higiene antes do papel higiênico?
Conheça as práticas inusitadas que eram comuns em diferentes épocas e culturas para manter a limpeza pessoal.
A higiene pessoal sempre foi uma necessidade fundamental para a humanidade. O papel higiênico é tão presente no dia a dia que é difícil imaginar um tempo em que não existia.
No entanto, no passado, diferentes povos encontraram soluções criativas e inusitadas para se limpar, utilizando materiais variados que refletem os costumes e recursos disponíveis em cada época. Essas práticas revelam muito sobre as culturas e a evolução das tecnologias relacionadas ao cuidado pessoal.
A limpeza na Roma e na Grécia antigas
Na Roma Antiga, o tersorium era amplamente utilizado em banheiros públicos. Esse utensílio consistia em uma vara com uma esponja na ponta, frequentemente mergulhada em água salgada ou vinagre para limpeza e desinfecção.
Por sua vez, na Grécia Antiga, os mais abastados recorriam a folhas de alho-poró, enquanto a população menos favorecida utilizava objetos como cerâmicas quebradas ou pedras para se limpar.
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A Idade Média e soluções improvisadas
Durante o período medieval, os métodos de higiene variavam de acordo com a classe social. Os mais pobres costumavam usar feno, folhas ou até mesmo pedaços de roupa velha para esse fim.
Em contraste, os nobres tinham acesso a tecidos especiais, reservados exclusivamente para a higiene pessoal. Além disso, curiosamente, algumas pessoas chegavam a usar a borda da própria roupa, evidenciando a simplicidade dos recursos disponíveis na época.
Práticas dos vikings e outros povos antigos
Os vikings, conhecidos por sua cultura bélica, utilizavam lã de ovelha como recurso para a higiene pessoal. Outras civilizações antigas, por sua vez, recorriam a materiais encontrados na natureza, como musgo e cascas de árvores, para garantir a limpeza básica após as necessidades.
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O surgimento do papel higiênico moderno
A criação do papel higiênico moderno ocorreu apenas em 1857, quando o americano Joseph Gayetty introduziu o “Medicated Paper for the Water Closet”. Antes disso, jornais e até espigas de milho eram utilizados em muitos lares, especialmente no Ocidente.
A invenção de Joseph Gayetty marcou o início da adoção do papel higiênico, que se tornaria essencial na rotina de higiene contemporânea.
No entanto, apesar do uso generalizado atualmente, especialistas alertam que o papel higiênico pode não ser o método mais eficiente em termos de limpeza. Por ser seco, ele pode não higienizar completamente a área, deixando resíduos que aumentam o risco de infecções.
Assim, o mais recomendado é lavar a região íntima com água e sabão, utilizando uma ducha higiênica ou durante o banho, e secar bem a pele para evitar a proliferação de fungos e bactérias.
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