Como usar a inteligência emocional no trabalho, segundo Harvard

Pesquisadores de Harvard divulgam estudo e revelam o fator fundamental para inteligência emocional em equipe.

Inteligência emocional é um componente vital para o sucesso de qualquer equipe ou organização. Assim, compreender e gerenciar as emoções promove um ambiente de trabalho saudável. Além disso, também impulsiona a produtividade e a eficácia geral.

No entanto, muitas vezes, desenvolver essa habilidade entre os membros da equipe pode parecer uma tarefa desafiadora e complexa. Porém, felizmente, um estudo recente de cientistas de Harvard lançou luz sobre uma abordagem surpreendentemente uma maneira fácil de potencializar a inteligência emocional da equipe.

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Pesquisadores de Harvard revelam o indispensável para inteligência emocional em equipe

O estudo conduzido por cientistas da Universidade de Harvard trouxe à tona uma revelação fascinante: enquanto o Quociente de Inteligência (QI) é indubitavelmente valioso, é o Quociente Emocional (QE) que se destaca como um indicador primordial para o sucesso das equipes.

Assim, ao analisar 200 voluntários e observar sua performance em resolver problemas em grupo, os pesquisadores identificaram que a inteligência emocional superou a capacidade mental bruta em influenciar positivamente os resultados.

“Isso sugere que se você, como líder, deseja melhorar o desempenho de sua equipe, deve se concentrar tanto em aumentar suas habilidades sociais quanto em aprimorar suas habilidades técnicas”, ressalta Jessica Stillman, colunista do Inc.

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Os resultados do estudo

Recentemente, um estudo publicado na renomada revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) ofereceu novas perspectivas sobre como os líderes podem promover um aumento coletivo no QE de suas equipes.

Um grupo de neurocientistas alemães realizou um estudo com mais de 50 voluntários, os quais foram solicitados a avaliar seus próprios níveis de empatia.

Durante o experimento, os cérebros dos voluntários foram escaneados enquanto presenciavam as respostas emocionais de terceiros diante de uma pequena lesão dolorosa.

Os resultados revelaram uma correlação interessante. Os participantes que demonstraram maior empatia ao observar o sofrimento alheio também experimentaram um aumento em seu próprio nível de empatia. Então, essa descoberta sugere que a empatia é contagiosa e oferece uma ferramenta poderosa para os líderes.

Grit Hein, líder do estudo, enfatiza a importância desse achado, afirmando que “é essencial compreender que os adultos podem aprender ou desaprender a empatia através da observação, mesmo de indivíduos que não conhecem”.

Essa capacidade de moldar a empatia não apenas em si mesmo, mas também em sua equipe, destaca a relevância da liderança empática.

Como salientado por Stillman, ao demonstrar empatia, os líderes elevam seu o nível de inteligência emocional pessoal. Além disso, também cultivam um ambiente propício para a propagação desse traço entre os membros da equipe.

Assim, a empatia emerge como uma ferramenta vital para o sucesso individual e também para o êxito coletivo das equipes. Principalmente quando se trata de inteligência emocional de um grupo.

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