5 segredos de quem é canhoto que nem eles mesmos conhecem

Descubra fatos pouco conhecidos sobre as pessoas canhotas e o que as tornam tão únicas.

Você sabia que os canhotos têm características mais do que interessantes? Embora essa preferência pelo lado esquerdo do corpo seja amplamente reconhecida, muitos aspectos do canhotismo ainda são pouco explorados. Inclusive, ao longo da história, os canhotos enfrentaram desafios e até perseguições.  Mas, hoje, essa habilidade é vista sob uma nova perspectiva. Portanto, aqui você irá conhecer as 5 principais curiosidades sobre os canhotos.

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5 curiosidades sobre canhotos as quais você ainda não conhecia

O fato de algumas pessoas serem canhotas sempre intrigou cientistas, historiadores e curiosos. Ser canhoto vai além de uma simples questão de preferência de mão. Na verdade, é um fenômeno complexo e ainda pouco compreendido. Diversos estudos já tentaram explicar por que uma parcela da população nasce com essa característica. Porém, as respostas continuam a gerar mais perguntas do que conclusões definitivas.

Existe a crença popular de que os canhotos seriam mais criativos ou até mais inteligentes, o que só aumenta o mistério em torno dessa particularidade. Essa atmosfera de curiosidade e desconhecimento contribui para que a condição de ser canhoto seja cercada de mitos e histórias que fascinam.

É justamente essa combinação de ciência, cultura e especulação que alimenta uma série de curiosidades surpreendentes sobre eles. Então, logo abaixo, você vai conhecer algumas das mais interessantes que, com certeza, vão fazer você olhar para os canhotos de uma maneira diferente.

1. Os canhotos são uma minoria global

Curiosamente, como já mencionado acima, a maioria das pessoas ao redor do mundo é destra. Um estudo publicado no Psychological Bulletin em 2020 revelou que apenas cerca de 10,6% da população global é canhota. A pesquisa, que avaliou mais de 2,3 milhões de pessoas, também mostrou que a prevalência de canhotos varia em diferentes regiões e culturas, mas sempre permanecendo uma pequena parte da sociedade.

2. Ser canhoto: escolha ou genética?

Embora muitos tentem mudar a mão dominante durante a vida, a preferência pela mão esquerda começa antes mesmo do nascimento. Estudos indicam que essa característica se desenvolve no útero, sendo influenciada por fatores genéticos e ambientais. Entretanto, o processo exato que determina a lateralidade ainda é um mistério para a ciência.

Nesse sentido, pesquisas sugerem que até 40 genes podem estar envolvidos em determinar essa característica. Contudo, não existe um padrão simples de herança, o que torna o estudo do canhotismo um campo ainda em expansão. É interessante notar que, embora filhos de pais canhotos tenham maior chance de também serem canhotos, isso não é uma regra.

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3. A lateralidade que não se restringe à mão é uma das curiosidades sobre canhotos

Embora o canhotismo seja mais notado na mão dominante, ele pode se estender a outras partes do corpo, como o pé, olho e até o ouvido dominante. Por exemplo, um canhoto pode preferir usar o pé esquerdo para chutar uma bola ou o olho esquerdo para olhar através de um telescópio.

4. O estigma histórico enfrentado pelos canhotos

Durante séculos, os canhotos enfrentaram estigmas e até perseguições. Em várias culturas, a mão esquerda era associada a má sorte e malefícios. Por exemplo, na língua espanhola, a palavra “siniestro” deriva do latim sinister, que significa “esquerdo” e tem conotações negativas. Por muito tempo, crianças canhotas foram forçadas a usar a mão direita, uma prática que, felizmente, foi abandonada na maioria das sociedades modernas.

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5. Os canhotos tendem a se adaptar melhor a ambientes invertidos

Por fim, pessoas canhotas, em geral, se adaptam mais facilmente a mudanças de ambiente, como dirigir em países onde o volante fica do lado direito do carro. Isso se deve à necessidade constante de se adaptarem a um mundo projetado para destros.

Desse modo, hoje, entendemos que ser canhoto é apenas uma variação natural da espécie humana, e não há motivos para tentar alterar essa característica. O importante é respeitar a preferência natural de cada pessoa e permitir que ela se desenvolva plenamente com a mão que escolher.

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