Dá para aprender a ser feliz? Um estudo tem a resposta!
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Trento demonstra que é possível aprender a ser feliz - Entenda a análise!
Você já parou para pensar em como encontrar a felicidade? Um estudo realizado pela renomada Universidade de Trento, na Itália, revelou algo interessante: é possível aprender a ser mais feliz através de comportamentos adequados!
Para isso, os pesquisadores desenvolveram um programa que aborda psicologia, neurociência e filosofia, com o objetivo de ensinar estratégias para alcançar a verdadeira felicidade.
As descobertas foram divulgadas no Frontiers in Psychology, onde os pesquisadores relatam que, de acordo com as evidências, a felicidade pode ser treinada e ajustada em certa medida.
Segundo os cientistas, estratégias comportamentais e cognitivas podem aumentar o bem-estar e ajudar a encontrar a felicidade.
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Como encontrar a felicidade: Detalhes sobre o estudo
No estudo, os autores destacaram que, nos dias de hoje, muitos acadêmicos não consideram a felicidade como mero hedonismo simples. Na verdade, esse estado de bem-estar está mais associado a fatores como:
- Alto nível de satisfação com a vida.
- Funcionamento psicológico ideal.
- Realização do próprio potencial.
- Senso de autonomia.
- Crescimento pessoal.
Com isso em mente, os pesquisadores desenvolveram um programa que integra psicologia, neurociência e filosofia, visando promover emoções positivas e reduzir problemas como ansiedade e estresse.
O programa, realizado no Instituto Lama Tzong Khapa, em Pomaia, e teve a duração de nove meses, com sete finais de semana de aulas teóricas e atividades práticas, além de dois retiros de meditação.
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No treinamento, participaram 29 pessoas, com idades entre 39 e 66 anos, que completaram todo o programa. A parte teórica incluiu apresentações sobre psicologia, neurociência, história do pensamento ocidental e filosofia budista.
Além disso, o treinamento abordou temas científicos, como neuroplasticidade, circuitos cerebrais, estresse, ansiedade, emoções positivas e negativas, senso de identidade, compaixão e empatia. Na parte prática, realizaram exercícios inspirados em tradições contemplativas, tanto ocidentais quanto budistas, incluindo meditação e escrita de diários.
Ao final do programa, os cientistas observaram um aumento progressivo em diversas medidas de bem-estar psicológico entre os participantes, incluindo satisfação com a vida, autoconsciência, percepção de bem-estar e regulação emocional.
Além disso, os participantes apresentaram uma redução significativa na percepção de estresse, ansiedade, raiva e pensamentos negativos.
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