Não é o diploma: pesquisa mostra o que garante um emprego

Pesquisa nos EUA expõe que o diploma universitário não é garantia de emprego na área, destacando a importância da escolha do curso.

Embora a graduação seja vista como o caminho tradicional para o sucesso profissional, a realidade do Ramo de trabalho é mais complexa. Uma pesquisa americana recente revela que, para muitos, o diploma universitário não garante um trabalho no ramo desejado.

A maioria dos recém-formados não atua em área compatível com sua graduação. Mesmo depois de um ano de formados. Há uma redução de 45% após cinco e até dez anos, mas ainda é um número significativo.

A pesquisa realizada na Pensilvânia, estudou os registros qualitativos de mais de 10 milhões de diplomados que entraram no mercado de trabalho nos últimos 10 anos. Assim, os resultados indicam que a escolha da formação, estágio e primeiros empregos são fatores determinantes para construir uma solidez na área desejada.

A escolha do curso e o mercado de trabalho

A escolha do seguimento pode definir as possibilidades de sucesso. Optar por aptidões com pouca procura, insuscetível de crescimento ou ameaçadas por mudanças tecnológicas pode dificultar a busca por um emprego adequado.

Mesmo áreas tradicionalmente consideradas seguras não estão imunes, quase metade dos universitários formados em biologia e biomedicina ainda estão em subempregos após cinco anos. Já graduados em áreas corporativas sem foco em saber financeiro, marketing e recursos humanos, têm mais tendência a estarem subempregados do que aqueles com conhecimentos em estatística e finanças.

Um douto professor da Harvard Business School, destaca que os dos formados são essenciais para sua carreira. Se esses cargos forem em áreas divergentes da formação, fica difícil retornar à área desejada.

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Desvalorização do diploma universitário

O levantamento expõe que 88% dos letrados subempregados após cinco anos estão em posições que exigem apenas formação no Ensino Médio ou sequer o exigem. Assim, esses dados revelam que aqueles que não trabalham em suas áreas de formação ganham apenas 25% a mais do que aqueles sem educação superior. Então, essa estatística sublinha o descaso com a trajetória universitária no mercado de trabalho.

A realização de estágios durante a graduação é uma forma de aumentar as chances de conseguir um bom primeiro emprego. No setor de psicologia e humanas, a taxa de graduados subempregados baixa um quarto para os que fizeram estágio. Nas Ciências Sociais, a redução é de 40%.

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